Estudantes voltam a fazer protesto pela gratuidade em transportes

Estudantes invadiram o Centro da Capital/Foto: Walter Paparazzo/G1

         Nesta terça-feira (14), estudantes da rede pública de ensino voltaram a fazer uma nova manifestação em prol da gratuidade em transportes públicos da capital paraibana. Diferentemente do protesto anterior, que terminou  com estudantes pichando ônibus, um dos representantes do movimento "Passe Livre Já",  garantiu que a ação é pacífica. "O protesto de hoje é sem ato de vandalismo", disse Heráclito Targino, representante do Grêmio do Lyceu Paraibano.

       Os estudantes estão reunidos no Parque Solon de Lucena, no Centro de João Pessoa, e a intenção é que o grupo siga até a Praça João Pessoa. "A gente quer encontrar algum deputado ou vereador para ajudar a gente", explicou Heráclito Targino que pretende entregar um documento o projeto da gratuidade para alunos em transportes públicos.

        No dia 8 de agosto, os manifestantes entraram em conflito com equipes da Polícia Militar durante a passeata. Após saírem do Lyceu Paraibano, escola da rede estadual onde aconteceu a concentração do protesto, os estudantes picharam ônibus e a polícia chegou a usar spray de pimenta.

    Estudantes disseram que os policiais militares da Força Tática tentaram impedir a manifestação. “Foi nesse momento que resolvemos radicalizar: nós pichamos alguns ônibus e tentamos fechar algumas ruas. A Polícia Militar agiu de maneira muito truculenta. Agrediu alguns companheiros com cacetetes e sprays de pimenta”, contou o diretor de eventos do grêmio estudantil do Lyceu Paraibano, Heráclito Targino.

       O capitão Clecitoni Francisco, comandante da Força Tática da Polícia Militar, explicou que após a ação de pichação de ônibus, dois estudantes que estavam na organização do protesto foram encaminhados para 2ª Delegacia Distrital, em Cruz das Armas, para prestarem esclarecimentos. Um outro estudante que foi flagrado tentando jogar pedras em um carro da PM também foi levado para a delegacia. Ainda segundo o capitão, não houve confronto direto entre a Força Tática e os manifestantes.

Com G1/PB