Moradores da rua Severino Alves Ferreira, no bairro Aldo do Damião, em Pirpirituba (PB), alegam estar sendo prejudicados pelo muro caído do colégio Estadual Augusto de Almeida já alguns anos e pelo matagal existente nele, o qual está proliferando roedores e outros tipos de insetos. O lugar também está sendo utilizado à noite, segundo denúncia, como ponto de consumo de drogas e prostituição. Eles pedem providências urgente por parte do governo do estado para que o problema seja resolvido.
Severino Salvino |
“Com a construção do muro já nos daria uma maior tranquilidade. Acabaria com essa safadeza que acontecesse lá dentro. Qualquer pessoa entra e sai tranquilamente porque não tem como impedi-lo o acesso. Esse problema existe há um bom tempo. Pois tá na hora de fazê-lo”, frisou o morador.
Outra prejudicada também trata-se
da dona de casa Maria de Lourdes Miguel, reside no local há um ano. Para a moradora
o bairro já não tem muita segurança e com o muro abaixo tem deixado os moradores
ainda mais temerosos com o grande número de pessoas estranhas circulando pelo
interior do colégio tarde da noite.
Maria de Lourdes |
“Esse matagal ali existente é outro descaso que precisa ser feito com urgência a limpeza do lugar,
pois tem contribuído para criadores de certos bichos indesejados, como até para esconderijo de certas pessoas mal intencionadas. Tem
noite que não consigo dormir com medo”, declarou.
O blog então entrou em contato com a diretora do colégio,
Cláudia Eufrásio, para saber se ela já tinha levado o conhecimento da secretária de Educação
do Estado da Paraíba. Cláudia disse que a secretária já está a par de toda situação.
“Eu já entrei relatórios e ofícios por três vezes a secretária em mãos, inclusive já mandaram por duas vezes engenheiros,
arquitetos e até mediram o muro e tiram fotos. Portanto, o que foi repassado pra mim
até agora é de que até dezembro ele estaria feito e além de ser resolvidos outros problemas existentes no colégio”.
Portanto, alegação da secretária de Educação, segundo a a própria diretora da escola, cujo muro não foi feito ainda porque há outras escolas em situação ainda mais precárias do que o colégio Estadual
Augusto de Almeida. No entanto, a prioridade da secretária é com essas escolas
mais problemáticas para só então com as outras.
Cláudia disse que tomou conhecimento caso o muro fosse feito, algumas pessoas
da própria comunidade colocariam abaixo. Era construindo pela manhã e à noite ele
seria destruído. “Muita gente da comunidade faz por dentro dele local de passagem. Sem o muro de trás, à noite, não tem como impedir o acesso de pessoas ao seu interior. Agora saber o que eles vão fazer lá dentro podemos apenas imaginar, pois coisas boas não são".
Com relação à falta de vidraças nos janelões, a diretoria disse que foi gente da própria comunidade quem chegaram a destruir a pedradas
quando ainda não existia o ginásio. “É outra situação que a
secretária vai sanar com a relocação de todos os vidros”, finalizou ela.
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