quinta-feira, junho 11, 2015

Moradores cobram providência na construção de muro em colégio


  Moradores da rua Severino Alves Ferreira, no bairro Aldo do Damião, em Pirpirituba (PB), alegam estar sendo prejudicados pelo muro caído do colégio Estadual Augusto de Almeida já alguns anos e pelo matagal existente nele, o qual está proliferando roedores e outros tipos de insetos. O lugar também está sendo utilizado à noite, segundo denúncia, como ponto de consumo de drogas e prostituição. Eles pedem providências urgente por parte do governo do estado para que o problema seja resolvido.
Severino Salvino
 Um dos moradores prejudicado, Severino Salvino dos Santos, residente há 20 anos no lugar e o qual tem sua residência bem próxima do muro, disse que não suporta mais à situação. Desde que o muro caiu tem fim de semana que ele não consegue dormir direito, juntamente com a família, com o barulho de gente entrando e saído do colégio. “Lá dentro rola de tudo: drogas e até prostituição. É preciso que o governo mande refazer o muro  para acabar com essa situação indesejada. Sem falar na existência de um matagal. Às vezes, dentro de casa já me deparei com ratos e outros insetos vindos, acredito, de lá”.
 “Com a construção do muro já nos daria uma maior tranquilidade. Acabaria com essa safadeza que acontecesse lá dentro. Qualquer pessoa entra e sai tranquilamente porque não tem como impedi-lo o acesso. Esse problema existe há um bom tempo. Pois tá na hora de fazê-lo”, frisou o morador.
 Outra prejudicada também trata-se da dona de casa Maria de Lourdes Miguel, reside no local há um ano. Para a moradora o bairro já não tem muita segurança e com o muro abaixo tem deixado os moradores ainda mais temerosos com o grande número de pessoas estranhas circulando pelo interior do colégio tarde da noite.
Maria de Lourdes
  “Esse matagal ali existente é outro descaso que precisa ser feito com urgência a limpeza do lugar, pois tem contribuído para criadores de certos bichos indesejados, como até para esconderijo de certas pessoas mal intencionadas. Tem noite que não consigo dormir com medo”, declarou.
 O blog então entrou em contato com a diretora do colégio, Cláudia Eufrásio, para saber se ela já tinha levado o conhecimento da secretária de Educação do Estado da Paraíba. Cláudia disse que a secretária já está a par de toda situação. “Eu já entrei relatórios e ofícios por três vezes a secretária em mãos, inclusive já mandaram por duas vezes engenheiros, arquitetos e até mediram o muro e tiram fotos. Portanto, o que foi repassado pra mim até agora é de que até dezembro ele estaria feito e além de ser resolvidos outros problemas existentes no colégio”.
  Portanto, alegação da secretária de Educação, segundo a a própria diretora da escola, cujo muro não foi feito ainda porque há outras escolas em situação ainda mais precárias do que o colégio Estadual Augusto de Almeida. No entanto, a prioridade da secretária é com essas escolas mais problemáticas para só então com as outras.
 Cláudia disse que tomou conhecimento caso o muro fosse feito, algumas pessoas da própria comunidade colocariam abaixo. Era construindo pela manhã e à noite ele seria destruído. “Muita gente da comunidade faz por dentro dele local de passagem. Sem o muro de trás, à noite, não tem como impedir o acesso de pessoas ao seu interior. Agora saber o que eles vão fazer lá dentro podemos apenas imaginar, pois coisas boas não são".
 Com relação à falta de vidraças nos janelões, a diretoria disse que foi gente da própria comunidade quem chegaram a destruir a pedradas quando ainda não existia o ginásio. “É outra situação que a secretária vai sanar com a relocação de todos os vidros”, finalizou ela.  
















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