segunda-feira, maio 06, 2013

Em assembleia: professores da UEPB decidiram manter a greve

   Em assembleia nesta segunda-feira (6), os professores da Universidade Estadual da Paraíba (UEPB) decidiram manter a greve, movimento que ocorre desde o dia 26 de fevereiro. Segundo o presidente da Associação dos Docentes da Unversidade Estadual da Paraíba (Aduepb), José Cristovão Andrade, a categoria rejeitou a proposta do reitor Rangel Júnior de aumento de 3% para maio e de 5,83% a partir de outubro.
     A decisão foi tomada uma semana depois da greve ter sido decretada ilegal pelo Tribunal de Justiça a pedido do Ministério Público. De acordo com José Cristovão Andrade, a categoria reivindica apenas a reposição da inflação de 2012, um aumento de 5,83% - equivalente à reposição da inflação de 2012 - e não os 17,7% das perdas salariais que eram pedidos anteriormente. Ao todo, são 20 mil alunos que estão sem aulas nos oito campi.
    “Nós já recuamos o que podíamos recuar. Reivindicávamos um aumento de 17,7%. Agora, reivindicamos apenas um aumento relativo à reposição por perdas da inflação de 2012. Esperamos que todos, sobretudo os discentes, consigam êxito e que a nossa reivindicação seja cumprida”, afirmou o presidente da Aduepb.
    Outras reivindicações que estão na pauta são melhorias das condições de trabalho dos professores, como reforma dos laboratórios e a criação de restaurantes universitários em todos os campi da universidade. “Mas também que os aumentos que foram concedidos por resolução sejam regulamentados para que, sobretudo os aposentados, não venham a ser prejudicados”, acrescentou José Cristovão Andrade.
    Com relação às demais reivindicações, o reitor da UEPB Rangel Júnior disse que vão ser discutidas e, à medida que forem surgindo condições, todas serão atendidas. “Há problemas que existem há uma década e eu assumi há meses. Espero a compreensão da categoria”, finalizou.

Com G1/PB

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