Iniciou nesta segunda-feira (3/06) a greve dos professores da Universidade Federal da Paraíba (UFPB), após assembleia realizada na última quarta-feira (29/05). A paralisação, por tempo indeterminado, foi decidida com 167 votos a favor, 38 contrários e duas abstenções, em reuniões que envolveram 207 professores nos campi de João Pessoa, Areia e Bananeiras.
A categoria reivindica reajustes salariais e reestruturação de carreiras, rejeitando a proposta do Governo Federal, que prevê aumentos de 9% em janeiro de 2025 e 3,5% em maio de 2026. Os docentes demandam um reajuste imediato de 22,71%, além de ajustes nos orçamentos das Instituições Federais de Ensino Superior (Ifes), garantias para aposentados, e a revogação de medidas consideradas arbitrárias aprovadas durante o governo Bolsonaro.
A greve foi anunciada pela Associação dos Docentes da UFPB (Aduf-PB), que ressaltou ter feito todo o possível para que as negociações tivessem outro desfecho. “O governo nos deixou sem perspectiva”, afirmou o secretário-geral da Aduf-PB, Fernando Cunha.
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