O empresário Johannes Dudeck, de 32 anos, foi preso em flagrante, neste sábado (12/03). Ele é apontado como suspeito da morte da estudante de medicina, Mariana Thomás Oliveira, de 25 anos. O crime ocorreu no apartamento do suspeito, localizado no bairro do Cabo Branco, em João Pessoa. Após perícia técnica, a morte foi constatada por asfixia.
De acordo com a Polícia Civil, a vítima estava junta com o empresário, suposto namorado, no apartamento do suspeito. Durante a madrugada, Johannes acionou o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), afirmando que Mariana teria passado mal e sofrido uma confusão.
Ao chegar ao local, a equipe médica constatou que a estudante já se encontrava em óbito. Naquele momento, o corpo não apresentava sinais claros de sofrimento ou violência. No entanto, os agentes da Polícia Civil perceberam o comportamento estranho do empresário e o conduziram para prestar esclarecimentos na Central de Polícia, no bairro do Geisel.
Após realização de perícia técnica no corpo da vítima, equipes do Instituto de Polícia Científica (IPC) constaram que Mariana Thomás sofreu esganaduras, e morreu por asfixia. O caso está sob a investigação coordenada pelo delegado Joames Oliveira. Segundo ele, o acusado tem mantido a tese de que é inocente. Ele está preso na carceragem da Central de Polícia, aguardando a realização de audiência de custódia, neste domingo (13/03).
Recorrência
Johannes Dudeck foi preso e autuado em flagrante pelo crime de feminicídio. Mas, não é a primeira vez que ele é suspeito de agressão contra mulher. “Dentro do sistema de procedimentos policiais, fizemos pesquisa e foram identificados três casos da Lei Maria da Penha, ou seja, violência doméstica pelo suspeito, com três vítimas diferentes”, afirmou o delegado Joames Oliveira, em entrevista.
Johannes Dudeck atua no ramo de revestimento cerâmico. Ele afirmou que namorava com Mariana Thomás há cerca de um mês.
A vítima A jovem Mariana Thomas Oliveira, de 25 anos, era natural de Fortaleza-CE. Ela cursava o 6° período da Graduação de Medicina, na Faculdade Famene, e morava sozinha em um apartamento no Bairro de Água Fria, em João Pessoa.
Familiares estão em viagem à Paraíba para prestar depoimento e acompanhar a liberação do corpo da vítima.
Com G1/PB
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