O radialista Fabiano Gomes vai para o presídio PB1, em João Pessoa,
conforme decisão tomada pelo Tribunal de Justiça da Paraíba, durante uma
audiência de custódia realizada na tarde desta quinta-feira (23/08), em
João Pessoa. Ele foi um dos
26 denunciados pelo Ministério Público da Paraíba na Operação
Xeque-mate, que investiga um esquema de corrupção na prefeitura de
Cabedelo.
O advogado Rembrandt Asfora, que representa o comunicador Fabiano Gomes,
declarou que vai aguardar o posicionamento do Poder Judiciário sobre o
pedido de revogação da prisão preventiva.
O radialista foi preso pela Polícia Federal na manhã desta quarta-feira (22), em João Pessoa,
e levado para a sede da PF em Cabedelo. A prisão preventiva foi
determinada pelo desembargador João Benedito, do Tribunal de Justiça da
Paraíba.
Ainda na quarta-feira (22/08), o advogado Rembrandt Asfora informou que o
radialista foi conduzido à sede da Polícia Federal para prestar
esclarecimentos sobre o descumprimento de uma das medidas cautelares
decretadas contra ele na Operação Xeque-Mate. Ele também informou que o
radialista tem colaborado com as investigações.
Segundo o desembargador que decretou a prisão preventiva, Fabiano Gomes
descumpriu uma das medidas cautelares determinadas na decisão
decorrente da 2ª fase da Xeque-mate. O TJPB explicou que o radialista
deixou de comparecer periodicamente, em Juízo, entre os dias 1º e 10 de
cada mês, para informar e justificar suas atividades.
No fundamento para decretar a prisão, João Benedito ressaltou que o
Código de Processo Civil (CPC) dispõe que é dever da parte cumprir com
exatidão as decisões jurisdicionais, de natureza provisória ou final, e
não criar embaraços à sua efetivação.
A denúncia protolocada pelo MPPB aponta que a compra do mandato de Luceninha, prefeito de Cabedelo em 2013, foi uma ideia proposta pelo radialista Fabiano Gomes. A Operação Xeque-Mate foi deflagrada no dia 3 de abril,
em sua primeira fase, com o cumprimento de 11 mandados de prisão
preventiva, 15 sequestros de imóveis e 36 de mandados busca e apreensão
expedidos pelo Tribunal de Justiça da Paraíba e cumpridos pela Polícia
Federal. A segunda fase foi deflagrada no dia 19 de julho, com o cumprimento de quatro mandados de busca e apreensão na casa e na empresa do radialista.
Por G1/PB
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