Policiais civis da Paraíba paralisam as atividades na próxima
quarta-feira (27), conforme definido em Assembleia Geral Extraordinária
realizada pela Associação dos Policiais Civis de Carreira da Paraíba
(ASPOL), no dia 14 de dezembro. Na ocasião, os agentes, escrivães e
motoristas deliberaram por paralisações e a primeira ocorrerá já na
próxima semana.
Durante a paralisação de 24 horas, não serão realizadas diligências
como mandados de busca e apreensão, mandados de prisão, operações
policiais, nem serviços de cartório. Será mantido 30% do efetivo para
atendimento apenas de situações emergenciais de flagrante delito.
Os policiais civis estão sendo orientados a seguir as diretrizes da
Operação Padrão, que foi aprovada em Assembleia Geral. Essa Operação
visa valorizar os cargos dos investigadores criminais, a partir do
cumprimento do Artigo 6º do Código de Processo Penal: fazer a autoridade
policial comparecer aos locais de crime; não receber os vestígios
entregues pelo perito criminal no local de crime, pois é dever do
delegado de polícia, e não iniciar procedimentos criminais até a chegada
da autoridade policial, porque isso é atribuição do delegado.
“A ASPOL e seus mais de mil policiais associados lutam pelo respeito e
valorização dos policiais que trabalham em equipe e dentro da
legalidade. O modelo de gestão de alguns delegados, pautado na
arbitrariedade e perseguição, tem colocado a ASPOL num momento de
externar os problemas para a sociedade saber o que está ocorrendo contra
os investigadores (agentes, escrivães e motoristas) que tanto se
dedicam pela segurança pública. A ASPOL tem responsabilidade com a
Polícia Civil e, por isso, conta com o apoio de outras entidades
classistas e também do Ministério Público, nesse processo de moralização
que se faz necessário”, disse a presidente da ASPOL/PB, Suana Melo.
Com Wscom
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