O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio
Teixeira (Inep), responsável pela aplicação do Exame Nacional do Ensino
Médio (Enem), informou nesta segunda-feira (30/10) que irá responsabilizar e
eliminar pessoas que possam ter se beneficiado de esquemas de fraudes
na edição de 2016 do exame.
Uma operação foi deflagrada hoje pela
Polícia Civil do Distrito Federal para desarticular uma organização
criminosa que fraudava concursos públicos no local, além de outros em
Goiás.
“A partir das informações obtidas e do que for constatado, o
Inep tomará as providências cabíveis, delimitando as responsabilidades,
eliminando eventuais beneficiários de esquemas de fraudes na edição de
2016”, informou o Inep, em nota.
O Inep ainda não foi notificado
sobre essa operação. O órgão oficiou hoje a Secretaria de Segurança
Pública do Distrito Federal para obter informações em caráter de
urgência, sobre o inquérito que resultou na prisão de envolvidos no
Distrito Federal e Goiás, especificamente no que diz respeito ao Enem.
Reforço
Em
nota, o instituto lembrou que as medidas de segurança para o exame
foram reforçadas neste ano. Uma das medidas inéditas é o uso
de detectores de ponto eletrônico.
Além disso, todos os requisitos
de 2016 foram garantidos, como a identificação biométrica, o detector
de metal nas portas dos banheiros e escoltas para entrega das provas,
inclusive, no retorno.
Pela primeira vez, as provas serão personalizadas, com identificação do nome e número de inscrição do participante.
O
órgão também reiterou que todas as medidas para uma aplicação segura e
que garanta a isonomia entre os participantes foram adotadas em 2016 com
apoio da Polícia Federal, Exército e policias militares dos Estados.
Com Agência Brasil
Nenhum comentário:
Postar um comentário