O Fla-Flu deste domingo (5/03) foi digno de uma final de campeonato no
Estádio Nilton Santos. Após cinco gols e duas viradas, o Fluminense
sofreu o empate por 3 a 3 do Flamengo na etapa final e precisou dos
pênaltis para conquistar a Taça Guanabara.
O
desenrolar do clássico foi digno de roteiro de cinema, com o Fluminense
abrindo contagem aos quatro minutos com Wellington Silva. William Arão
empatou aos oito, e Éverton virou aos 23. O Tricolor voltou a estar na
frente com Henrique Dourado e Lucas, mas Guerrero empatou em cobrança de
falta. Nos pênaltis, porém, Réver e Rafael Vaz perderam, e Marcos
Junior converteu a cobrança que deu a 10ª Taça Guanabara ao Tricolor.
O Fluminense volta a conquistar o troféu após cinco anos. O título
garante ao Tricolor uma vaga na semifinal do Campeonato Carioca. A festa
nas Laranjeiras deve durar até domingo (12/03), quando a equipe abre a
Taça Rio contra o Boavista. O Flamengo, por sua vez, precisa esfriar a
cabeça logo, pois estreia na Copa Libertadores contra o San Lorenzo
nesta quarta-feira (8/03).
Primeiro gol
Autor do primeiro gol do clássico, o camisa 11 do Flu fez vários
desarmes e ainda encaixou uma linda assistência para Lucas fazer o
terceiro do Tricolor no tempo normal. Ele ditou o ritmo da equipe, sendo
a melhor arma ofensiva até ser substituído antes dos pênaltis por
Marquinhos Calazans. Júlio César, por sua vez, foi mal com a bola
rolando e se redimiu nos pênaltis. O goleiro saiu mal em dois lances de
bola aérea, mas na decisão da marca da cal defendeu cobrança de Réver e
abriu caminho para o Flu ser campeão.
Segundo tempo
A defesa tricolor, que ainda não tinha sofrido gols na Taça Guanabara,
não repetiu bom desempenho. Os gols de William Arão e Éverton saíram
muito por culpa da má marcação, que deixou Guerrero livre duas vezes e
não acompanhou o rebote em ambas. Ofensivamente o time explorou muito
bem os espaços da defesa rival, principalmente em contragolpes. Na etapa
final a correria foi trocada pela cadência. O Flu se portou bem ao
controlar a velocidade da partida, mas foi castigado com novo empate na
reta final. Sorte que o título veio nos pênaltis.
Pênaltis
Dois dos gols do Fluminense saíram em contra-ataques construídos até com
certa naturalidade. Os lances expuseram a fragilidade da defesa
rubro-negra no primeiro tempo, quando o ritmo foi mais acelerado. Após o
intervalo, quando precisou correr atrás do placar, o Flamengo encontrou
muita dificuldade para criar. Teve em Guerrero o seu herói, com ótima
cobrança de falta. Na decisão por pênaltis, porém, os zagueiros Réver e
Rafael Vaz cobraram muito mal e permitiram que o Flu vencesse as
cobranças por 4 a 2.
Com uol
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