Foram confirmados 514 casos de sífilis congênita e em gestantes no ano de 2016 na Paraíba, segundo dados da Secretaria Estadual de Saúde (SES). Até
7 de novembro de 2016, foram confirmados 311 casos de sífilis em
gestantes, menos que em todo o ano de 2015, quando foram registrados 421
casos.
Se a
incidência permanecer nesta média até o fim do ano, 2016 deve ter a
menor quantidade de casos de sífilis desde 2011, último ano em que a
Atenção Básica não disponibilizou o teste rápido para detectar a doença,
com 306 registros.
Apesar
disso, a pasta mantém o alerta em todo o estado diante da epidemia que o
país enfrenta. “A gente não pode relaxar. A sífilis é uma doença com a
qual se tem que se ter muita cautela. Se a população não usar
preservativo, esses números podem multiplicar”, disse a chefe do Núcleo de DST/Aids da SES, Joanna Ramalho.
Em relação aos casos congênitos, a SES contabilizou 203 casos em 2016 e 341 no ano passado. Para Joanna Ramalho,
essa diminuição é um reflexo do diagnóstico precoce da doença nas mães,
que leva ao tratamento oportuno das gestantes e de seus parceiros,
evitando a sífilis congênita.
“A
SES avalia essa diminuição em decorrência de um trabalho de
sensibilização que está sendo feito aqui no estado para o enfrentamento
da sífilis, através de diálogos com os gestores e profissionais de
saúde, campanhas para que a população use camisinha nas relações
sexuais, seminários, palestras, tudo que leve informação para a
população temos feito nos últimos anos”, comentou Joanna.
Ainda assim, a SES não descarta a possibilidade de haver subnotificação
da doença. “É um sistema de informação, então a gente sempre trabalha
com a questão da subnotificação. Esses não são os dados reais, mas são
os oficiais”, declarou Joanna Ramalho. A notificação compulsória para
casos de sífilis congênita e em gestantes começou em 2007.
Com G1/PB
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