Bancários de todo o país entram em greve nesta terça-feira (6/09), depois
de rejeitar a proposta oferecida pela Federação Nacional dos Bancos
(Fenaban). As reivindicações incluem reajuste salarial, reposição
inflacionária de 5%, antecipação e reajuste na participação dos lucros,
aumento do piso salarial, aumento do vale-alimentação, melhores
condições de trabalho e plano de carreira. A greve, que será realizada
em todo o território nacional, terá as condições definidas em assembleia
a ser realizada hoje (5/09) em Brasília.
Segundo o presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores nas
Empresas de Crédito, Lourenço Prado, o movimento tem prazo indeterminado
e não prejudicará a população. "A greve é nacional e com prazo
indeterminado, porém os caixas vão continuar funcionando e os
correspondentes bancários também funcionam normalmente. A população não
será afetada, os clientes especiais poderão ser atendidos conforme
acordo com o sindicato. Não queremos trazer prejuízo à população, só
vamos reivindicar nossos direitos. "
Prado disse ainda que a proposta apresentada está abaixo da inflação do
período, que é de 9,57%. O pedido da categoria é de pelo menos 5% de
aumento real. "Nossa reivindicação é de pelo menos 15% de reajuste
salarial. O que eles oferecem é 2,8% abaixo da inflação do período",
disse.
A proposta da Fenaban, rejeitada pela categoria, é de reajuste de 6,5%
(para uma inflação de 9,57%) e abono de R$ 3 mil, que não incide sobre
os salários, nem sobre o FGTS, as férias ou o décimo terceiro.
Com Agência Brasil via Brasil 247
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