quinta-feira, setembro 08, 2016

Acusado conta detalhes da morte de jornalista paraibano em TO

 Um dos suspeitos de ter matado o jornalista Mateus Júnior, de 47 anos, disse à polícia que a vítima morreu após passar mal porque tinha um problema respiratório. O corpo foi encontrado na noite desta quarta-feira (7/09) com as mãos e pés amarrados, mas não apresentava marcas de tiros ou facadas e as causas da morte ainda estão sendo apuradas. A Polícia Civil investiga o crime como um latrocínio, roubo seguido de morte.
 Mateus é natural da cidade de Itaporanga, no Vale do Piancó, no Sertão paraibano, e morava na região há mais 20 anos. Ele foi secretário de comunicação do Governo do Tocantins, da Prefeitura de Palmas, chefe da assessoria da Assembleia Legislativa e atualmente trabalhava na Federação da Agricultura do Estado (FAET).
 O corpo foi levado para o IML de Palmas e deve ser liberado ainda durante a manhã. O velório está marcado para às 12h30, na Assembleia Legislativa de Palmas. Depois, Junior deve ser enviado para Itaporanga (PB), onde vivem os parentes.
 Mateus Junior foi localizado na noite desta quarta-feira (7/09) em uma estrada vicinal próximo de Lajeado. Oito suspeitos forram detidos por envolvimento na morte e chegaram em Palmas na madrugada desta quinta-feira (8). Um outro homem está foragido.
 Eles foram encontrados em uma casa no município de Nova Rosalândia, a 120 quilômetros de Palmas. Com o grupo, seis adultos e dois adolescentes, foram encontradas drogas e armas, além de relógios e roupas da vítima. Quatro já foram liberados e os outros foram levados para a Casa de Prisão Provisória de Palmas.
 Em depoimento, um dos suspeitos negou ter batido e torturado o jornalista, e afirmou que Mateus Junior foi jogado dentro do porta-malas de um carro quando estava desmaiado. Ao perceberem que ele havia morrido, deixaram o corpo em Lajeado.

Com MaisPB

Nenhum comentário:

Postar um comentário