O homem de 29 anos que morreu durante um confronto com a polícia, na zona rural de Alagoa Grande,
no Brejo paraibano, é apontado como autor de pelo menos 15 homicídios
na região em menos de dois anos. A informação foi dada pela Polícia
Civil durante uma entrevista coletiva realizada nesta sexta-feira (19/02)
na delegacia seccional de Esperança.
Os corpos de Bacuri e o comparsa mortos durante confronto contra a polícia |
De acordo com o delgado Henry Fábio, os crimes praticados por este
homem, que seria chefe de uma quadrilha, aconteciam com requintes de
crueldade e perfis variados. “Percebemos várias situações em relação aos
crimes de homicídios que ele praticou. Alguns ocorreram durante ações
como roubos e estupros, mas também temos a informação de que ele matava
pessoas em troca de dinheiro, disse o delegado.
Além dos homicídios, o homem é suspeito de praticar roubos, furtos,
estupros e crimes de tortura, na região do Brejo. Segundo a polícia, o
foco das ações dele era na zona rural dos municípios. “Ele sempre agia
pela zona rural. Invadia as casas e aterroriza as famílias. Em uma das
ações ele teria abusado sexualmente de uma criança de 3 anos, obrigando o
pai a ver tudo”, contou Henry Fábio.
Na tentativa de capturar este suspeito e outros integrantes da
quadrilha liderada por ele, a Polícia Civil montou uma força tarefa e
realizou 14 operações. Em sete delas, o suspeito estava presente nos
locais visitados, mas conseguiu fugir. “Ele sempre se escondia em
regiões acidentadas e cercada de matagais, o que complicava o trabalho
da polícia. Quando nossas equipes se aproximavam ele logo percebia e
fugia”, frisou o delegado seccional de Esperança.
Êxodo da violência
Ainda de acordo com a Polícia Civil, por conta dos frequentes crimes praticados na zona rural e a forma cruel que o suspeito agia, mais de 100 famílias deixaram suas casas e passaram a morar na zona urbana. Os casos relacionados à violência ocorreram em pelo menos seis municípios do Brejo paraibano. “A população tinha medo dele e isso provocou um 'êxodo rural da violência' na região”, disse o delegado Henry Fábio.
Ainda de acordo com a Polícia Civil, por conta dos frequentes crimes praticados na zona rural e a forma cruel que o suspeito agia, mais de 100 famílias deixaram suas casas e passaram a morar na zona urbana. Os casos relacionados à violência ocorreram em pelo menos seis municípios do Brejo paraibano. “A população tinha medo dele e isso provocou um 'êxodo rural da violência' na região”, disse o delegado Henry Fábio.
Com G1/PB
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