Os bancários da Paraíba entraram em greve, por tempo indeterminado, a
partir desta terça-feira (6/10). A paralisação atinge tanto bancos públicos
quanto privados e, segundo os sindicatos representativos da categoria,
cerca de 4,5 mil bancários devem cruzar os braços, mantendo apenas o número mínimo de funcionários exigido por lei. O
início da greve foi definido em assembleias realizadas pelo Sindicato
dos Bancários da Paraíba e Sindicato dos Bancários de Campina Grande e
Região no último dia 1º.
De acordo com o presidente do
Sindicato dos Bancários da Paraíba, Marcos Henriques, o número exato de
funcionários que aderiram à paralisação ainda não pôde ser determinado.
"Iremos fazer um levantamento de quantas agências estão paralisadas e só
então é que podemos definir este número", explicou.
A categoria reivindica 16% de reajuste salarial, mas os bancos
ofereceram 5,5%. Marcos explica que, durante a greve, devem funcionar
apenas os serviços de autoatendimento, internet banking e a compensação
de cheques, realizados pelos 30% dos bancários que, por lei, devem
continuar trabalhando. "Atualmente, 84% dos serviços bancários podem ser
feitos de formas em que o correntista não precisa ir até a agência.
Neste caso, estão parados serviços como aplicações financeiras,
investimentos, depósitos e saques de valores altos e outras coisas em
que é necessário comparecer às agências, que estarão fechadas",
explicou.
Para evitar contratempos, o consumidor deve se antecipar e procurar outros meios de realizar as transações. “A
primeira dica é verificar se o banco oferece canais alternativos para
atendimento. Se oferecer, o consumidor deve utilizar esses canais para
evitar a falta de pagamento das contas. Se não for possível o uso de
outros canais, como o caixa eletrônico ou a internet, o cliente deve
formular reclamação direto com a empresa que está com a cobrança, de
maneira a se documentar pela falta de opção de pagamento”, orienta o
gerente do Procon Campina Grande, Rodrigo Reul.
Com G1/PB
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