Morreu na tarde deste sábado (16/05) o ator Elias
Gleizer. Ele estava internado no Hospital Copa D'Or, em Copacabana, no
Rio, desde 6 de maio e morreu por falência circulatória em decorrência
de um trauma.
O ator estava internado desde último dia 6 de maio/Paulo Belote/TV Globo/Divulgação |
A família ainda não informou sobre o horário e local do
velório. O ator não era casado e não tinha filhos. Ele fez sua última
aparição pública na festa de 50 anos da emissora, no final de abril.
Trajetória
Elias Gleizer, que era judeu, nasceu em 4 de janeiro de 1934, em São
Paulo, filho de imigrantes judeus poloneses, de pai sapateiro e mãe dona
de casa. Seu nome de batismo, segundo ele, sempre gerava problemas na
hora da pronúncia.
"Quando estou em uma repartição pública, na hora da entrega do
documento, eles começam: 'Pedro de Oliveira, Antonio de Souza, Joaquim
Gonçalves...' Quando percebo uma pausa de dois minutos, falo: 'Sou eu'.
Meu nome é Ilicz. Costumo dizer que houve só três Ilicz no mundo: Ilytch
Tchaikovsky, Vladimir Ilyich Lênin e Ilicz Gleizer", disse o ator ao
site Memória Globo.
Elias Gleizer começou a carreira na TV Tupi,
nos anos 1950, onde fez mais de 20 novelas. Na Globo, Gleizer iniciou
em 1984, a convite de Walther Negrão, para atuar em "Livre para Voar", e
se destacou em várias novelas e minisséries como "Direito de Amar"
(1987), "Fera Radical" (1988), "Tieta" (1989), "Explode Coração" (1995) e
"Chiquinha Gonzaga" (1999). Seus mais recentes trabalhos, além da
participação em "Boogie Oogie", foram "Flor do Caribe" (2013), "Terra
Nostra" (1999), "Sinhá Moça" (2006) e "Passione" (2010).
Com Uol
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