quinta-feira, maio 14, 2015

Segurança Pública da PB concede entrevista e fala das ações em CG


  A cúpula da Segurança Pública concedeu entrevista, esta manhã (quinta, dia 14), em Campina Grande, para afirmar categoricamente que não há caos ou clima de violência na cidade, conforme o noticiário das últimas horas. Segundo o secretário Cláudio Lima (Segurança), “na verdade, houve foi uma redução no número de homicídios de 16%, comparada com igual período no ano passado”.
 Já o Coronel Kelson, comandante da PM, afirmou que a região polarizada por Campina Grande foi “uma das mais tranquilas do Estado”. E quando se reportou aos dez homicídios verificados, na última semana, inclusive o assassinato de um aluno e um professor dentro de escolas públicas, afirmou que um “pequeno pique, que na verdade não segue o padrão de queda no número de homicídios”.
 Tropas federais
 Ante o clima de terror verificado nesta quarta-feira de fogo em Campina Grande, com rebelião e esquartejamento de apenados no presídio do Serrotão, incêndio de ônibus, retirada de circulação dos coletivos e suspensão de aulas, os deputados de oposição protocolaram um pedido de tropas federais para garantir a tranquilidade da cidade. 
  Na quarta-feira
 A quarta-feira de fogo registrada em Campina Grande, com rebelião e esquartejamento de apenados no presídio do Serrotão, incêndio de ônibus, retirada de circulação dos coletivos, além da suspensão de aulas e todo o pânico gerado na cidade pautou o debate esta manhã (dia 14), na Assembleia. Os deputados denunciaram o clima de terror vivenciado pelos campinenses.
Ônibus incendiado
 Tanto que a oposição decidiu protocolar um requerimento solicitando a presença de tropas federais na cidade, para tentar restabelecer o mínimo de normalidade à população. Segundo o documento, subscrito pelo deputado Renato Gadelha, líder da oposição, a Paraíba registrou, nos primeiros três meses de 2015, mais de 400 assassinatos e acima de 60 assaltos a bancos.
 O deputado lembrou ainda que a cidade de Campina Grande, nas últimas duas semanas, registrou dois assassinatos dentro de colégios públicos, e até suspensão de aulas nas escolas “temendo desastres piores para os seus alunos… e a Polícia não vem demonstrando estrutura necessária e eficiente para o combate a criminalidade faz-se necessário a urgente convocação da Força Nacional de Segurança”.

Com Helder Moura

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