A Coligação A Vontade do Povo ingressou com uma Ação de Impugnação de Mandato Eletivo (Aime) contra o governador reeleito Ricardo Coutinho (PSB) e a vice-governadora Lígia Feliciano (PDT) nesta quarta-feira
(7/01), no Tribunal Regional Eleitoral da Paraíba (TRE-PB). O documento
pede a condenação de Ricardo Coutinho por suposto uso da máquina pública
com fins eleitoreiros.
Governador Ricardo Coutinho |
Segundo o documento, o Estado teria sido usado sob vários aspectos como
“propriedade privada do governador candidato”, e “convertida em poderio
econômico valioso, unilateral e determinante para o resultado das
eleições”. Para o advogado Harrison Targino, da Coligação A Vontade do
Povo, o uso da máquina administrativa e do patrimônio público conferiu
grande visibilidade ao candidato no ano eleitoral e incrementou
economicamente a campanha, proporcionando desequilíbrio ao pleito.
O advogado Fábio Brito, da coligação 'A Força do Trabalho', do
governador Ricardo Coutinho, informou que não tomou conhecimento do
processo, mas adiantou que “nenhuma ação administrativa do Governo do
Estado teve qualquer tipo de viés eleitoreiro. “Ao contrário, o
governador Ricardo Coutinho sempre combateu e condenou práticas nesses
sentido”, defendeu.
Denúncias
Ainda segundo Harrison Targino, uma das denúncias apresentadas na Aime é sobre os valores gastos em período eleitoral com a folha de pessoal, benefícios previdenciários, renúncias fiscais e programas institucionais, como o Empreender/PB. Harrison explica que o valor chega a R$ 1 bilhão. “Tal valor possui gravidade suficiente para desequilibrar o pleito eleitoral”, disse o advogado.
Ainda segundo Harrison Targino, uma das denúncias apresentadas na Aime é sobre os valores gastos em período eleitoral com a folha de pessoal, benefícios previdenciários, renúncias fiscais e programas institucionais, como o Empreender/PB. Harrison explica que o valor chega a R$ 1 bilhão. “Tal valor possui gravidade suficiente para desequilibrar o pleito eleitoral”, disse o advogado.
A ação também denuncia excessos praticados pelo governador com
nomeações de “milhares de cabos eleitorais”, na promoção de policiais e
outros servidores que seriam aliados políticos, irregularidade nos
saques do programa Empreender e no pagamento da previdência estadual
além de gastos excessivos com publicidade institucional em ano
eleitoral, entrega de ambulância a municípios em que o prefeito seria
aliado político, no período eleitoral; e uma medida provisória que
isentou clubes de futebol de prestarem conta das rendas obtidas com o
programa ‘Gol de Placa’.
Com G1/PB
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