Hoje, dia 12 de agosto, completa exatamente 30 anos do assassinato da
sindicalista paraibana Margarida Maria Alves. Um ato público
será realizado em Alagoa Grande, cidade natal dela, pelas entidades de Defesa
dos Direito Humanos, sindicatos e associações do município.A sindicalista
morreu em 1983 com um tiro de espingarda calibre 12, quando se encontrava na
porta de sua residência. O projétil da bala acertou o seu rosto.
Na época, as denúncias de Margarina Alves sobre fazendeiros da região na
exploração e desrespeito aos diretos dos trabalhadores rurais teriam sido os motivos de
sua morte. Cujo crime havia sido encomendo por um fazendeiro.
Sindicalista Margarida Alves/Foto:internet |
A
sindicalista ao discursar em 1º de maio de 1983, em comemoração ao Dia dos
Trabalhadores no município, falou que estava sofrendo ameaças de morte. Porém,
convicta de sua luta, ela chegou a dizer: "É
melhor morrer na luta do que morrer de fome". No dia
posterior, Margarida Alves foi executada na presença de seu esposo e
filho.
Nascida e criada no município de Alagoa Grande, no
Brejo da Paraíba, ela foi a primeira mulher presidente do Sindicato dos
Trabalhadores Rurais do município, aonde permaneceu há 12 anos à frente da
entidade.
Ela deixou um importante legado que resultou em uma
série de conquistas para os trabalhadores do campo, a exemplo da
carteira de trabalho assinada, férias trabalhistas, 13º salário e jornada
de trabalho de 8 horas diárias.
Dedicou-se a vida à luta pelos direitos dos
trabalhadores rurais os quais eram explorados pelos latifundiários. E foi
uma guerreira contra a escravidão e acabou revolucionando a atuação das
entidades sindicais brasileiras.
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