O jornalista Gil Gomes, que ficou conhecido como repórter
policial, morreu na manhã desta terça-feira (16/10), aos 78 anos. Ele
estava internado no Hospital São Paulo, na zona sul da capital paulista.
Ainda não foram divulgadas informações sobre velório e enterro.
Gil
era portador de Parkinson e desde 2005 lutava para combater a doença
degenerativa que o fez perder o equilíbrio, além de ter dificuldades de
se mover e sofrer com tremores. Uma de suas últimas aparições foi no Domingo show,
da Record, em 2016. Na ocasião, ele declarou que sofreu muito no
período que estava longe do trabalho. “Tanta coisa que vivi, senti,
chorei. Sou chorão e quando choro eu me revolto. Passei os últimos seis
anos sentado em uma poltrona, esperando a morte, mas agora voltei e
estou feliz”, contou.
O jornalista era casado
com Eliana Izzo, sua segunda mulher, com quem teve duas filhas — Flávia e
Nathalie. Antes dela, Gil ficou por 14 anos com a escritora Ana Vitória
Vieira Monteiro. Juntos, eles tiveram três filhos: Daniel, Vilma e
Guilherme — que morreu ainda jovem vítima de uma hepatite C. O
jornalista também deixou quatro netos.
Gil
Gomes se tornou um dos grandes nomes do rádio e da televisão brasileira
por seu trabalho no jornalismo investigativo. O ex-repórter iniciou sua
carreira na extinta Rádio Marconi, na década de 1960. Entre os anos 1991
e 1997, Gil conquistou o grande público na televisão ao integrar o time
de repórteres do extinto Aqui Agora, programa do SBT/Alterosa.
Por diariodepernambuco
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