terça-feira, fevereiro 13, 2018

É bi! Acadêmicos do Tatuapé é novamente a campeã do Carnaval de São Paulo


  Campeã do ano passado, a Acadêmicos do Tatuapé garantiu o bicampeonato no Carnaval de São Paulo com um enredo que celebrava o Maranhão. A escola da zona leste surpreendeu os jurados novamente em 2018 ao fugir da já manjada batida de funk e colocar a bateria para tocar reggae em diversos momentos do desfile. 
 A disputa foi acirrada. O segundo título da escola só veio na nota 10 do último jurado, no último quesito, mestre-sala e porta-bandeira, que também servia como critério de desempate. A Tatuapé terminou empatada com a Mocidade Alegre, Mancha Verde e Tom Maior, e o título veio nos critérios de desempate. 
  As escolas voltam a desfilar na sexta-feira (16/02), ao lado também de Dragões da Real e Império de Casa Verde, quinta e sexta colocadas, respectivamente. "Estou muito feliz. O trabalho da comunidade foi intenso, foi um ano muito Todas as escolas são merecedoras, fizeram um ótimo trabalho. As 14 escolas estão de parabéns", declarou Eduardo dos Santos, presidente da Acadêmicos do Tatuapé, que deixou o Anhembi chorando com a emoção do bicampeonato. 
  Com o enredo "Maranhão: Os tambores vão tocar na terra de encantaria", a escola foi a quinta a desfilar na sexta-feira (9/02), primeira noite do Grupo Especial. Grandiosa, colorida e com acabamento impecável, a campeã de 2018 abordou as tradições religiosas do Estado, suas festas e sua história desde a colonização, franceses e portugueses. 
  Uma curiosidade é que a escola campeã de 2018 também queria a maranhense Alcione em seu desfile, mas acabou cedendo à vice-campeã, Mocidade Alegre, que tinha a Marrom como sua grande homenageada. 
   Durante o desfile, a Acadêmicos do Tatuapé fez paradinhas e paradonas, provando que os componentes estavam afinadíssimos com o samba. Agora bicampeã, a escola mostrou as belezas da fauna e da flora do Maranhão, mas também as mazelas da época da escravidão, as tradições religiosas e o folclore da região. 
  No ano passado, o título veio com o enredo sobre a África: "Mãe-África Conta a Sua História: Do Berço Sagrado da Humanidade à Terra Abençoada do Grande Zimbawe!". A escola, que havia sido vice em 2016, se firma assim no Grupo Especial do Carnaval de São Paulo 66 anos depois de sua fundação. 
   Independente e Peruche caem 
  As escolas Independente Tricolor e Unidos do Peruche foram rebaixadas e desfilam no Grupo de Acesso do Carnaval de São Paulo no ano que vem. A Independente ficou com 267,7 pontos e terminou em último lugar. Já a Unidos do Peruche ficou em penúltimo com 268,4 pontos. 
   Já a Acadêmicos do Tucuruvi desfilou na sexta-feira (9/02) sem ser julgada. Por isso, a escola não apareceu durante a apuração que aconteceu nesta terça-feira (13/02) no Anhembi. A decisão da Liga veio depois que a Tucuruvi teve a maior parte de suas fantasias queimadas em um incêndio no dia 4 de janeiro. Com isso, a agremiação segue no Grupo Especial do Carnaval de São Paulo em 2019. 

Com Uol

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