A prefeita da cidade de Monte Horebe,
no Sertão paraibano, Cláudia Dias (PSB), foi presa nas primeiras horas
da manhã desta quinta-feira (18/02) durante a 3ª fase da Operação Andaime,
que investiga fraudes em licitações de obras em municípios da Paraíba e é
encabeçada pelo Ministério Público Federal (MPF). A informação da
prisão da prefeita foi confirmada pelo delegado da Polícia Federal
Antonio Glautter Morais. O marido da prefeita e um empresário dono de
uma construtora também foram presos.
Cláudia Dias |
Na ação desta quinta-feira, que acontece, além de Monte Horebe, em Cajazeiras, Bonito de Santa Fé e Uiraúna,
todas localizadas no Sertão paraibano, o Ministério Público e a Polícia
Federal devem cumprir sete mandados de prisão preventiva, 27 de busca e
apreensão e cinco de conduções coercitivas, quando o suspeito é
obrigada a prestar depoimento.
Os crimes que pesam indícios sobre os investigados são frustração de
caráter competitivo de licitações, lavagem ou ocultação de ativos
financeiros, falsidade ideológica e participação em organização
criminosa.
Os integrantes da força-tarefa da Operação Andaime vão conceder
entrevista coletiva às 10h (horário local), na sede do Ministério
Público Estadual em Cajazeiras, no Sertão da Paraíba.
Afastamentos e operação
No dia 21 de julho de 2015, o Tribunal de Justiça da Paraíba (TJ-PB) determinou que a prefeita ficasse a 100 metros de prédios públicos no mesmo dia que foi realizada uma operação na prefeitura de Monte Horebe. A determinação ainda envolveu o secretário municipal de Administração, Erivaldo Jacó de Sousa.
No dia 21 de julho de 2015, o Tribunal de Justiça da Paraíba (TJ-PB) determinou que a prefeita ficasse a 100 metros de prédios públicos no mesmo dia que foi realizada uma operação na prefeitura de Monte Horebe. A determinação ainda envolveu o secretário municipal de Administração, Erivaldo Jacó de Sousa.
Em outra determinação no mês de agosto, o TJ afastou Cláudia Dias do cargo de prefeita.
O relator, desembargador Joás de Brito Pereira Filho, alegou que a
permanência da acusada no cargo de prefeita representaria risco à
credibilidade do poder judiciário e ao patrimônio público municipal.
Com G1/PB
Nenhum comentário:
Postar um comentário