quarta-feira, novembro 05, 2014

'Não tinha intenção de esfaquear', diz suspeita de matar adolescente

 “Não tinha intenção de esfaquear, só de assustar”, disse a mulher suspeita de esfaquear e matar um adolescente de 14 anos na noite de terça-feira (4/11), em Guarabira, no Agreste paraibano. Em entrevista, ela assumiu o crime, mas diz que não sabe o que aconteceu na hora, cuja vítima foi pra cima dela no momento que puxou a faca e está arrependida de ter cometido o crime. A mulher se apresentou à polícia por volta de 1h30 desta quarta-feira (5/11), quando foi ouvida, e deve ser  transferida para a Penitenciária Feminina Júlia Maranhão, em João Pessoa, ainda nesta quarta-feira.
Suspeita de matar adolescente 
tem casa queimada/Foto: Silvia Torres
  Segundo informações da polícia, o garoto foi espancado e esfaqueado na área do pescoço quando brincava em uma praça em que morava. A mulher suspeita era vizinha do adolescente e ficou irritada porque o adolescente e alguns amigos teriam jogado pedras na casa dela. A vítima tinha distúrbios mentais, ainda de acordo com a polícia. O garoto chegou a ser socorrido por familiares para o Hospital Regional de Guarabira, mas não resistiu ao ferimento e morreu.
 A mulher, que é agente de limpeza urbana, admite que tinha bebido antes de cometer o homicídio. A  mulher também conta que já tinha avisado às mães dos adolescentes sobre os problemas que eles estariam causando, mas reclamação nunca tinha sido tomada nenhuma providência. Segundo ela, o menino assassinado era “o líder da confusão”.
Vítima assassinada
  De acordo com a suspeita, ela mesma teria ligado para a polícia e logo após o crime, resolveu fugir, mas depois decidiu se entregar à polícia. Ainda na noite de terça-feira, a polícia registrou um incêndio na casa da suspeita e está investigando se o caso tem relação com o homicídio.
  A mãe do adolescente, Alexandra Pedro de Lima, comentou que o garoto chegou a pedir ajuda a um parente da suspeita. "Ele ainda foi pedir ajuda ao cunhado dela (a suspeita), e eles não ajudaram meu filho. O que me deixou indignada foi isso, porque ele foi pedir ajuda e uma pessoa não ajudar uma criança. Ele chegou em casa e falou, ‘mãe, me esfaquearam”, lamentou a mãe do adolescente.

Com Silvia Torres

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