Levantamento do Tribunal de Contas do Estado (TCE) contabilizou 40.979
servidores com acúmulo de cargos públicos na Paraíba. O resultado do
estudo, divulgado nesta terça-feira (26), foi feito com base nas folhas
de pagamento de junho de 2013 e o total de acumulações constatadas é 5%
superior ao apontado na última análise, de janeiro, quando foram
encontrados 38.972 casos.
O presidente do TCE, conselheiro Fábio Nogueira, disse que a ouvidoria do órgão vai instaurar 284 processos para tratar dos possíveis situações de acúmulo ilegal. E com isso será dado um prazo para que os gestores resolvam o problema.
O TCE analisou as folhas de 661 unidades gestoras, entre administração direta e indireta do Governo do Estado e das prefeituras e também os servidores federais lotados na Paraíba. O levantamento foi feito com base no CPF e constatou que no estado existem 325.315 funcionários públicos e deste total 13% (40.979) têm mais de um vínculo empregatício.
O presidente do TCE, conselheiro Fábio Nogueira, disse que a ouvidoria do órgão vai instaurar 284 processos para tratar dos possíveis situações de acúmulo ilegal. E com isso será dado um prazo para que os gestores resolvam o problema.
O TCE analisou as folhas de 661 unidades gestoras, entre administração direta e indireta do Governo do Estado e das prefeituras e também os servidores federais lotados na Paraíba. O levantamento foi feito com base no CPF e constatou que no estado existem 325.315 funcionários públicos e deste total 13% (40.979) têm mais de um vínculo empregatício.
Os números apontam ainda que existe um funcionário público com dez
cargos acumulados. Outros dois servidores possuem sete vínculos, dez
possuem seis vínculos, 45 servidores possuem cinco vínculos, 297 têm
quatro vínculos, 2.824 possuem três vínculos, além de 14 mil 137 funcionários com dois vínculos empregatícios irregulares no serviço público.
TCE vai abrir processos para apurar irregularidades/Foto:Jhonathan Oliveira |
As situações irregulares serão averiguados quando da abertura do
processos, que também podem ser considerados uma novidade, já que nos
outros dois levantamentos os gestores foram apenas orientados para
resolver as situações irregulares. Os processos serão instaurados pelo
ouvidor do TCE, conselheiro André Carlo Torres, e em seguida
distribuídos entre outros membros.
“Nesses processos caberá ao relator assinar o prazo para os gestores
resolverem a situação, dependendo da complexidade da situação. Esse
prazo podem variam de 30 a 180 dias”, afirmou André Carlo Torres. O
ouvidor explicou que após a notificação, os gestores deverão abrir
processo administrativo para que os servidores possam escolher o vínculo
que querem manter. As situações que não forem resolvidas podem
acarretar em punições, como multas e devolução de recursos. tanto para o
gestor como para o servidor. “Esse trabalho de coibir o acúmulo ilegal
não é de hoje, é algo que o TCE já faz há muito tempo”, completou
Torres.
No comparativo entre o resultado divulgado hoje e a análise de
janeiro, o TCE viu que dos 38.972 casos registrados naquele mês um total
de 6.876 servidores deixaram de acumular. Por outro lado, surgiram
outros 8.883 novas situações. Para André Carlo Torres, esse número pode
ser explicado pelas mudanças nas administrações municipais no início de
2013. “A cada gestão que começa novidades aparecem. Há um indício
bastante evidente que essas novas acumulações decorreram das novas
administrações”, disse.
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