quinta-feira, junho 20, 2013

Mais de 22 mil pessoas participam de protestos pelas ruas de JP

Imagem: Hermes de Luna
  
  Mais de 22 mil pessoas, segundo os cálculos da Polícia Militar, participaram de protestos pelas ruas de João Pessoa, na tarde desta quinta-feira (20). As manifestações transcorreram sem grandes tumultos, até às 18h00. PM informa que deteve três pessoas na Capital. O relato é que eles estavam infiltrados no protesto atirando pedras e ameaçando a segurança
A vidraça de uma concessionária de veículos de luxo, próxima do Lyceu, foi quebrada. Policiais da Rotam foram chamados ao local, mas tiveram acesso impedido pelos manifestantes. A guarnição de moto era formada por quatro PMs, que foram informados de um disparo de  arma de fogo, mas não confirmaram a ocorrência até às 18h38.
   Os protestos foram liderados pelo movimento 'João Pessoa, avante' e teve início com a concentração às  14h, em frente ao colégio Lyceu Paraibano, no centro da capital. às 16h, os manifestantes se dividiram em dois grupos. Um rumou em direção à avenida Epitácio Pessoa, que dá acesso às praias urbanas de João Pessoa. Outro seguiu em direção à praça 1817, onde ficam as sedes dos Poderes Legislativo, Judiciário e Executivo. Durante o contorno do Parque Solon de Lucena, o grupo ficou parado por 40 minutos.
    A PM não registrou grandes tumultos. Manifestantes reclamaram que menores se infiltraram nos protestos e começaram a atirar pedras para os lados. Não houve relato de feridos. 
Às 18h01 o anel interno da Lagoa (Parque Solon de Lucena) foi liberado para o tráfego. A Polícia e a Semob interditaram algumas ruas de acesso, como a avenida Tabajaras, no cruzamento com a Pedro II em direção a Getúlio Vargas, onde fica o Lyceu Paraibano. 
   Na Epitácio Pessoa, os manifestantes passaram em frente ao templo da Igreja Universal do Reino de Deus e aproveitaram para gritar palavras de ordem contra o deputado federal Marcos Feliciano, presidente da Comissão dos Direitos Humanos. 
    A PM também deteve uma menor na Epitácio Pessoa, na altura da 3ª Delegacia Distrital. Ela foi acusada de atirar uma pedra e quebrar o vidro de ônibus. A empresa preferiu não prestar queixa contra a menor, que ficou sob custódia da PM até a chegada dos seus pais.
     Às 22h40, ainda havia registro de guarnições da Polícia Militar nas imediações do Busto de Tamandaré. Apenas alguns manifestantes voltavam para casa a pé ou se aglomeravam nas paradas de ônibus.

Com PortalCorreio

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