quarta-feira, março 24, 2021

João Azevêdo e mais 15 governadores assinam carta pedindo auxílio emergencial de R$ 600

 
 O governador da Paraíba, João Azevêdo (Cidadania) e outros 15 Estados assinaram nesta quarta-feira (24/03) uma carta aos presidentes da Câmara dos Deputados e ao Senado pedindo que o auxílio emergencial aprovado seja R$ 600, da mesma forma como ocorreu em 2020.
  A carta destaca a crise sanitária provocada pela pandemia no país e a dificuldade financeira enfrentada pelos mais pobres. O número de mortos pela Covid no Brasil passou de 300 mil nesta quarta-feira (24/03). 
  “Temos o cenário dramático de quase 300 mil vidas perdidas. Diariamente, vemos recorde de mortes, lotação de leitos hospitalares, ameaça de falta de medicamentos e esgotamento das equipes de saúde. O calendário nacional de vacinação e a obtenção de novas doses de imunizantes contra a Covid-19 estão mais lentas do que as respostas que precisamos para reverter esse quadro”, diz a carta. 
  A proposta do Governo Federal para este ano é criar um auxílio emergencial com regras diferentes e um valor inferior ao pago ano passado. Uma medida provisória assinada na última quinta-feira (18/03) pelo presidente Jair Bolsonaro (sem partido) traz as regras. Segundo essa MP, serão quatro parcelas mensais até julho. 
  A MP diz que serão R$ 150 para pessoas solteiras, R$ 250 para casais e R$ 375 para mães que sustentam individualmente suas famílias. Apenas uma pessoa por família deverá ser beneficiada. 
  O benefício também deverá chegar somente para famílias com renda total de até três salários mínimos por mês, desde que a renda por pessoa seja inferior a meio salário mínimo. De acordo com o Governo Federal, o auxílio deverá ser pago a 45,6 milhões de famílias. 
  Caso o beneficiário receba Bolsa Família, prevalece a regra do valor mais vantajoso, ou seja, a pessoa terá direito ao benefício com maior valor, seja pelo programa ou pelo Auxílio Emergencial.

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