quarta-feira, setembro 24, 2014

Suspeito de dar dinheiro para estuprar crianças é preso, diz polícia

 A polícia prendeu, na tarde de ontem (23/09) um jovem de 28 anos suspeito de oferecer dinheiro para abusar sexualmente de crianças e adolescentes na cidade de Alagoinha, no Agreste paraibano. De acordo com o delegado que investiga o caso, Janduí Pereira, a prisão preventiva dele, que trabalha como empregado doméstico, foi solicitada e expedida na terça-feira. O homem foi encaminhado para cadeia pública de Alagoinha. 
 As suspeitas de abuso sexual foram reportadas para o Conselho Tutelar na sexta-feira (19) após duas crianças e um adolescente relatarem ter sido submetidos a abusos sexuais em troca de dinheiro. De acordo com a conselheira tutelar de Alagoinha, Maria Verônica, a denúncia foi feita pelas mães dos garotos, que perceberam a mudança de comportamento dos filhos.
 Segundo Janduí Pereira explicou que o pedido de prisão preventiva se deu pelo fato do suspeito ser reincidente. “Na primeira denúncia, há cerca de um ano, ele era primário e se tratava apenas de uma denúncia. Mas agora se trata de uma reincidência, com várias denúncias. É algo de repercussão. Ele precisa pagar pelo que ele fez”, comentou o delegado. 
 O Conselho Tutelar de Alagoinha informou à polícia que, até a terça-feira (23), oito casos de abuso sexual cometidos pelo empregado doméstico tinham sido denunciados por mães de crianças e adolescentes da cidade. José Ednaldo Pereira, conselheiro tutelar do município, afirmou que o número de casos pode ser maior. 
 “Primeiramente foram quatro vítimas, agora são mais quatro e pode ser até mais. Porque depois de toda essa repercussão da imprensa, as pessoas ficaram sabendo e estão entrando em contato com o conselho para informar qur mais crianças foram vítimas”, explicou. Os garotos estuprados tinham entre 8 e 14 anos, de acordo com a polícia.
 Suspeito assumiu que dava dinheiro a meninos 
 O suspeito, de 28 anos, assumiu em depoimento ao delegado da cidade que dava dinheiro para crianças e adolescentes, mas, ainda em depoimento, negou que a prática tivesse relação com favores sexuais. A investigação policial teve início na segunda-feira (22) após as denúncias serem repassadas pelo Conselho Tutelar à polícia. De acordo com Janduí Pereira, cinco crianças e um adolescente, assim como seus familiares, prestaram queixa. 
 Há cerca de um mês um outro inquérito policial foi aberto para apurar o que seria a primeira denúncia de abuso sexual contra o empregado doméstico. Neste caso, segundo Janduí Pereira, o suspeito teria dado dinheiro para que um adolescente de 14 anos mantivesse um relacionamento com ele.

Com G1/PB

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