domingo, agosto 24, 2014

Moradores reivindicam cobertura de galeria a céu aberta em Pirpirituba

Lobão em cima do que resta da base que dá acesso a entrada da 
rua e lá atrás onde ele reside. Naquele pequeno pedaço houve o conserto

  Moradores da rua Sargento José Camilo de Lima, conhecida popularmente como rua do “Açude do Sapo”, em Pirpirituba, cidade localizada no Brejo paraibano, reivindicam do prefeito Rinaldo Rinaldo Guedes a cobertura do canal de esgoto, o qual corre a céu aberto. Há anos que o problema assola àquela comunidade. Quem reside por lá, devido à galeria aberta, recebe indesejadamente visitas de ratos, a frequências de insetos, além do odor insuportável de fedentina em suas residências.
 Um dos moradores daquela área, o suplente de vereador Reginaldo Felipe (PSL), conhecido como Lobão, contou que já solicitou do gestor público providência. “Na época, ele ainda chegou a contribuir com parte do material e os moradores, que têm suas residências juntas à galeria, com o restante. A mão de obra ficou por conta dos próprios moradores, como Zé Gordo, Carlinhos, Almir Lúcio e entre outros. Pequena parte do canal foi feito, mas não foi suficiente para sanar o problema, porque a galeria corta todo o terreno e a maior parte dela está em aberta, além do mato que há”, frisou.
 ConfidenciouLobão que chegou a ser assediado pelo prefeito caso ele passasse para o seu grupo político faria aquela galeria e solucionava o problema daquela gente. O suplente disse que não aceitou e até então o canal ficou no esquecido. “Além de qualquer coisa somos seres humanos e é preciso vivemos dignamente. É necessário que a prefeitura viabilize uma ação urgente para acabar com aquilo”, ressaltou.
 Severino Pereira dos Santos, um dos moradores mais antigo da rua, contou que quando chegou para morar ali só havia três casas, isso há 11 anos. Desde que foi feita a galeria, não lembra em qual gestão, não houve uma manutenção nela. Devido o tempo, ela se desgastou e hoje se encontra numa situação precária. “Uma pequena parte de acesso  a rua desabou há semana passada, quando um homem a cavalo foi passar. Por pouco o condutor do animal não se feriu. Outros episódios os moradores chegaram também a testemunhar, como quedas de crianças e pessoas adultas no córrego”.
Moradora Maria Risonete
 Muitos moradores do lugar têm medo de adquirirem algum tipo de doença em decorrência do esgoto a céu aberto. Maria Risonete Alves, residente há três anos no lugar e onde tem sua residência em frente ao esgoto que corta a entrada da rua Solon de Lucena, disse que não aguenta mais o mau cheiro e moscaria dentro de sua casa. Outra prejudica é sua mãe, Maria José de Freitas Alves, que fica na outra ponta da rua.
 Maria Risonete contou que esta semana o secretário Desenvolvimento Econômico e Infraestrutura, João Vanderlan Costa, esteve por lá, onde os seus subordinados colocaram aterro na rua para amenizar a situação, pois a localidade ainda não é calçadas e com a chuva ela fica intransitável, e viu tanto o matagal existente quanto o descaso com a galeria.
  A reportagem procurou o secretário, ele disse que está a par da situação e também já entrou em contado com o engenheiro da prefeitura, porém Vanderlan alegou que até o momento não tem como fazer algo naquele canal, porque o FPM do município houve redução e não há recurso suficiente para aquele setor. Por isso que ele não quis adiantar qualquer previsão.
 O único pedaço de base de sustentação que dá acesso à comunidade de quem vem da rua Solon de Lucena está com a estrutura preste também a desabar. Caso isso aconteça, os dois únicos caminhos de acesso ao local serão pela rua da Laje ou por cima do bairro Alto do Damião. 



 

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