quinta-feira, junho 28, 2012

MPPB divulga nomes dos envolvidos em esquema de bandas

        O Ministério Público da Paraíba (MPPB) divulgou no início da tarde desta quinta-feira (28), os nomes de todos os envolvidos em esquema fraudulento na contratação de bandas e organização de eventos, que culminou com a prisão de três prefeitos paraibanos na Operação Pão e Circo. Abaixo está a relação dos nomes de mandados de prisão:             
         Ozimar Berto de Araújo
         Maria do Carmo Régis de Araújo
         Daniel Gomes da Silva
         Felipe Silvestre Pordeus
         Márcio de Melo
         Djalma da Silva Toscano
         Andressa Ingrid Amâncio de Lima
         Severino Justino da Silva (“Menudo”)
         Marcos Antônio Bezerra da Silva
         Geraldo Félix da Silva
         Carlos Abílio Ferreira da Silva
         Gilmar Sales Cordeiro
         Renato Mendes Leite
         Vinícius Lemos de Sousa Melo
         Rosiberto Carlos da Silva Santos
         José Walter da Costa
         Lúcia de Fátima Lemos de Sousa Melo
         Francisco de Assis de Melo
         Jacy da Silva Mendonça
         João Clemente Neto
         Edivaldo Rodrigues de Lima (“Peninha”)
         José Antônio Azevedo Melo
         Antônio Edson da Silva (“Edinho”)
         Marcos Elpídio Pereira Portela
         Ednaldo de Sousa Lima
         Manoel Ferreira Sobrinho
         Marinézio Ferreira da Silva
         Cláudia Izabel da Silva Maia


      Mandados de condução coercitivos
         Josvaldo Araújo Trajano da Silva
         Fabiana Marinho Lins
         Daygela Gomes da Silva
         Romacele Karpowicz Menezes
         Thiago Henrique Assis de Moura
         Helena Rafaela Pereira de França
         Nathália Régis de Araújo


      O MP vai solicitar à Justiça o afastamento dos prefeitos de Sapé (João da Utilar ), Solânea ( Dr. Chiquinho ) e Alhandra (Renato Mendes). As 35 pessoas (alvo dos mandados de prisão e condução coercitiva) serão ouvidas nesta quinta e sexta-feiras pelos promotores de Justiça no Núcleo Criminal do MPPB, localizado no centro de João Pessoa.
      As prefeituras envolvidas são as de Mamanguape, Sapé, Solânea, Santa Rita, Itapororoca, Conde, Jacaraú, Mulungu, Boa Ventura, Capim, Cuité de Mamanguape, Cabedelo, Alhandra. As irregularidades também foram constatadas na Fundação Cultural de João Pessoa (Funjope), a Capital. As investigações apontaram direcionamento nos processos de licitação para contratar empresa responsável pelo show pirotécnico do último Réveillon, em João Pessoa, por exemplo.
        Segundo o assessor da CGU em Brasília, Israel Carvalho, estima-se que tenham sido desviados, desde 2008, cerca de R$ 65 milhões dos cofres públicos (entre verbas municipais, estaduais e federais). “A CGU esteve em loco em três municípios e constatou as irregularidades e desvios de dinheiro público. Só um grupo criminoso de empresas movimentou cerca de R$ 14 milhões. As investigações deverão apontar a participação de outros grupos”, exemplificou.
      Eles são acusados de falsificar documentos públicos e privados, falsidade ideológica, crimes contra a ordem tributária (sonegação), corrupção ativa e passiva, fraude em licitação, desvio de verba pública, lavagem de dinheiro e formação de quadrilha. A pena para esses crimes pode chegar a 48 anos de prisão.
       O material será analisado pela PF, Gaeco e CGU e poderá revelar o envolvimento de mais empresas, prefeitos e servidores públicos no esquema criminoso.

Com Ascom MPPB

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