A vida de luxo mantida pelo padre Egídio de Carvalho, investigado por desvios de recursos no Hospital Padre Zé, em João Pessoa, foi detalhada pelo ex-funcionário e ajudante do religioso Samuel Rodrigues Cunha Segundo, em entrevista coletiva neste sábado (21/10). À imprensa, ele afirmou que enquanto o padre se beneficiava das verbas desviadas, faltava alimentação para pacientes da unidade de saúde.
“O padre (Egídio) é um homem absurdamente ganancioso”, acusou Samuel, afirmando que o religioso mantinha uma vida de luxo, como imóveis, automóveis e objetos de alto valor comprados com dinheiro desviado do Hospital Padre Zé.
Sem o básico
Ainda segundo o ex-funcionário, enquanto o padre tinha um padrão de vida elevado, o hospital sofria com a falta de mantimentos básicos.
“Já teve caso de paciente tomar suco e chá porque não tinha alimentação enteral [oferecida através de uma sonda]. Mas tinha luxo para o padre”, afirmou Samuel.
Ameaça de morte
Em entrevista coletiva à imprensa neste sábado (21/10), Samuel Rodrigues Cunha Segundo denunciou ter sido ameaçado de morte. Ele divulgou prints de e-mails recebidos de uma conta anônima com ameaças. De acordo com ele, foram essas mensagens que o fizeram falar pela primeira vez sobre as investigações.
“Quem fala muito, morre com a boca. Já foi longe demais. Cuidado”, diz um dos e-mails. “Se ainda tiver tempo, pensa antes de abrir a boca. Até breve”, completa outra mensagem.
Por T5
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