terça-feira, março 21, 2023

Após 32 anos inativa, gestão municipal de Pirpirituba vai reinaugurar usina de algodão


   No próximo dia 31, após 32 anos inativa, acontecerá a reinauguração da Usina de Beneficiamento de Algodão, a ser realizada às 16h, na cidade de Pirpirituba, Agreste paraibano. O prédio, que passou por reforma, além de seus maquinários, localiza-se na rua José Cruz, mas conhecida como rua da Rodagem. 
  A usina, que ganha o nome de Antônio Inácio da Silva, cujo empresário do ramo da cachaça de Pirpirituba já falecido, será focada em 100% no processamento de algodão orgânico e agroecológico produzido pela agricultura familiar. Mais de 1.500 agricultores e famílias vão estar representados, trazendo de volta a tradição do cultivo do algodão para a cidade de Pirpirituba. 
  O Projeto Algodão Orgânico do Semiárido visa cultivar o algodão orgânico e agroecológico produzido pela agricultura familiar. Cada agricultor familiar está representado por seu nome escrito na sacaria que a usina recebe, revelando e renovando uma tradição que passa de geração a geração. Sua família será beneficiada pelo cultivo com manejo saudável, comércio justo, certificação e carinho por cada capulho apanhado no campo.
 Casaco de Couro
 A Instituição Casaca de Couro tem um papel importante para a reativação da usina. Foi dela a proposta para a volta da atividade e acolhida pelos governos tanto estadual quanto municipal, que contou com a Norfil para a reforma do prédio, que não poupou esforços para procurar mercado e apoiadores para essa força-tarefa. Todos os insumos e mão-de-obra foram contratados na região, gerando, portanto, empregos e movimentando a economia local.
 Com isso, o Projeto Algodão Orgânico do Semiárido, trouxe a esperança de retomar o funcionamento da usina de beneficiamento de algodão, com o aproveitamento de potenciais que, historicamente, já produziram muita riqueza no estado da Paraíba se mostra como caminho viável para o povo da região, gerando renda para os agricultores familiares e contribuindo para o fortalecimento da economia local.
  Safra
  Com relação à safra, resultante de plantios, será supervisionada pelos técnicos da Emater, no Rio Grande do Norte, e Empaer, na Paraíba, que será processada em um único lugar, livre de contaminação por organismos geneticamente modificados (OGM ou transgênicos), de forma segura, rápida e eficiente. Além disso, o projeto incentiva o comércio justo e sustentável, gerando renda para os agricultores familiares e contribuindo para o fortalecimento da economia local.

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