quinta-feira, dezembro 19, 2019

Justiça condena vereador de CG e mais 15 investigados na 'Famintos'

  Foram divulgadas nesta quinta-feira (19/12) as sentenças dos investigados na operação  Famintos, que investiga desvios de recursos públicos e fraudes em licitações na merenda escolar em Campina Grande. Foram condenados o vereador Renan Maracajá e mais 15 denunciados pelo Ministério Público Federal (MPF). Eles também sofrerão interdições nos cargos públicos que ocupam.
  O advogado do vereador Renan Maracajá, Rodrigo Lima, disse que respeita a decisão judicial, mas que não concorda com a condenação. Ele informou ainda que a defesa vai apresentar um recurso no momento oportuno, já que ainda não foi notificada.
Renan foi condenado a uma pena de 36 anos e 10 meses, sendo 22 anos e 10 meses de reclusão e 14 anos de detenção. A sentença deverá ser cumprida, inicialmente, em regime fechado.
   Ele também deverá fazer o pagamento de 788 dias multa e 5% do valor de cada contrato celebrados através das licitações fraudadas. Cada dia multa foi avaliado em cinco salários mínimos vigentes em 2019, no valor de R$ 998.
   Além do vereador, foram condenados na 'Famintos'
  • Frederico de Brito Lira - 161 anos
  • Luiz Carlos Ferreira de Brito Lira - 14 anos e 4 meses
  • Flávio Souza Maia - 47 anos 10 meses 24 dias
  • Rosildo de Lima Silva - 12 anos 8 meses e 15 dias
  • Renato Faustino da Silva - 12 anos 7 meses e 15 dias
  • Severino Roberto Maia de Miranda - 72 anos e 9 meses
  • Katia Suênia Macedo Maia - 5 anos de reclusão
  • Marco Antonio Querino da Silva - 47 anos, 9 meses e 10 dias
  • Arnóbio Joaquim Domingos da Silva - 5 anos 5 meses e 15 dias
  • Josivan Silva - 13 anos e 10 meses
  • Ângelo Felizardo do Nascimento - 18 anos e 2 meses
  • Pablo Allysson Leite Diniz - 16 anos e 2 meses
  • Lisecílio de Brito Júnior - 14 anos e 7 meses
  • André Nunes de Oliveira Lacet - 5 anos e 10 meses
  • Severino França de Macedo Neto - 16 anos e 2 meses.
   O site tentou entrar em contato com defesa dos condenados, mas até a publicação desta matéria não obteve sucesso.
   O grupo foi condenado pelos crimes de prática do crime de organização criminosa, falsidade ideológica, uso de documento falso, lavagem de capitais, obstrução da justiça e fraude ao caráter competitivo de licitação. 

Por G1/PB

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