quarta-feira, julho 31, 2019

Paraibano morto em acidente no TO fazia viagens longas de motocicleta

  
 O motociclista de 55 anos, Manoel Ailton Vieira, paraibano que morreu em uma batida frontal com um carro na BR-153 em Tocantins, na terça-feira (30/07), fazia viagens longas de motocicleta há pelo menos 13 anos. A filha do motociclista, Maradja Aryelle, contou ao G1 que o pai mantinha desde 2006 um clube de motocicletas com os amigos em Sousa, no Sertão paraibano. Além de Manoel, sua esposa, Maria Emília Sarmento Ferreira, de 52 anos, que seguia no passageiro da moto, também morreu no acidente.
  Maradja Aryelle conta que aos 13 anos passou a fazer as viagens de motocicleta com o pai, como garupa dele. Deixou de viajar em 2010, quando entrou na universidade. “Aí em 2010, quando eu entrei na faculdade, eu deixei de viajar e minha mãe começou a viajar com ele. Então, desde 2010, ela é quem era a garupa dele. Eles viajavam bastante. Pelo menos uma viagem por mês eles faziam”, comentou.
  Os corpos de Manoel Ailton Vieira e Maria Emília Sarmento Ferreira devem chegar à Sousa, cidade a 438 km da capital, João Pessoa, no final da tarde desta quarta-feira (31/07). O velório acontece na loja maçônica Lindolfo Pires, logo após a chegada dos corpos, e o sepultamento está marcado para às 11h de quinta-feira (1º) no cemitério São João Batista. 
 O acidente
  Uma batida frontal envolvendo duas motos e um carro de passeio deixou três pessoas mortas. As vítimas estavam em um comboio de motocicletas e participavam de um clube. Em cada uma das motos atingidas havia um casal. Um deles morreu no local e o outro casal foi levado em estado grave para o Hospital Regional de Gurupi. Os motoqueiros se encontraram em Brasília (DF) e tinham como destino a cidade de Carolina (MA). Um integrante que conduzia uma moto atrás do comboio disse que ouviu o barulho da batida. 
 Ainda de segundo a filha do casal, juntos, os pais foram para Argentina, Uruguai e Paraguai e tinha planos de viajar para todos os países da América do Sul de motocicleta. “Todos anos eles iam para Brasília, porque meu irmão morava lá. Viajavam muito. Fazia parte da rotina deles, eles se programavam todo mês pra ter sempre viajando para encontros de motociclistas”, comentou Maradja Aryelle.
  Assim que retornasse de Brasília, onde participou de encontro de motociclistas, o casal estava se programando para realizar a viagem por todas BR-230, começando no km 0, em Cabedelo, na Região Metropolitana de João Pessoa, até o seu fim, no estado do Amazonas. “Ele também tinha o sonho de fazer a Rota 66 nos Estados Unidos, mandar a moto dele de navio e ir de avião”, lembrou a filha. 

Por G1/PB

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