A maioria dos ministros do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) decidiu
há pouco barrar o pedido de registro de candidatura do ex-presidente
Luiz Inácio Lula da Silva (PT) à Presidência da República nas
eleições de outubro. A decisão foi tomada a partir de 16 impugnações à
candidatura apresentadas ao tribunal.
A maioria formada entendeu que Lula está inelegível com base na Lei
de Ficha Limpa, aprovada em 2010, que vetou a candidatura de quem foi
condenado por órgão colegiado.
Até o momento foram proferidos quatro votos contra o registro.
Votaram neste sentido o relator, Luís Roberto Barroso, Jorge Mussi, Og
Fernandes e Admar Gonzaga. O TSE é composto por sete ministros. O
julgamento continua para a tomada dos votos do ministro Tarcísio Vieira e
da presidente, Rosa Weber. Edson Fachin foi o único a se manifestar a
favor da concessão do registro.
Pela decisão que vai prevalecendo, ao final do julgamento, Lula não
poderá mais aparecer no programa eleitoral para presidente, veiculado no
rádio e na televisão, até que o PT faça a substituição por outro
candidato. Conforme o entendimento, o ex-presidente também deverá ter o nome e foto retirados da urna. O partido terá 10 dias para indicar o substituto.
Lula está preso desde 7 de abril na
sede da Superintendência da Polícia Federal (PF) em Curitiba, em função
de sua condenação a 12 anos e um mês de prisão, na ação penal do caso
do triplex em Guarujá (SP), que foi confirmada pelo Tribunal Regional
Federal da 4ª Região, sediado em Porto Alegre.
Por Agência Brasil
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