O Ministério da Saúde divulgou que vai qualificar 8.742 agentes
comunitários de saúde (ACS) e de combate à endemia (ACE) como técnicos
em enfermagem do estado da Paraíba. A medida faz parte da nova Política
Nacional de Atenção Básica (PNAB), que amplia a atribuição desses
profissionais para aumentar a resolução dos atendimentos realizados à
população.
Ao todo, serão investidos R$ 1,25 bilhão na formação dos agentes, que
terão o curso totalmente gratuito, livres de taxas, mensalidades ou
quaisquer contribuições relativas à prestação do serviço. O curso será
ofertado por instituições de ensino públicas e privadas do estado,
habilitadas pelo Ministério da Educação e habilitadas no Programa de
Formação Técnica para Agentes de Saúde (PROFAGS).
Para participar do programa, as instituições precisam se credenciar
para indicar a quantidade de vagas possíveis de serem atendidas, por
município de abrangência e por semestre. Após isso, as entidades
encaminharão para avaliação do Ministério da Saúde documentos que
comprovem habilitação jurídica, regularidade fiscal e trabalhista, além
de qualificação técnica e econômico-financeira. O edital, para as
entidades interessadas em participar do programa, está disponível no
site www.saude.gov.br.
“ A medida permitirá uma ampliação do acesso à Atenção Básica, levando
um atendimento de qualidade e com alta resolutividade à população
brasileira, evitando custos desnecessários e assistência mais complexa.
Estamos contando com as instituições para que qualifiquem, com o que
possuem de melhor, esses agentes de saúde”, destacou o ministro da
Saúde, Ricardo Barros.
Em todo o país, serão mais de 250 mil vagas de qualificação. A
expectativa é de que a partir de março, os agentes comunitários de saúde
e de combate às endemias já possam dar início ao curso, que terá o
prazo de dois anos (1.800 horas/aula) para concluir a formação. Após
esta qualificação, os profissionais poderão fortalecer as ações de
promoção da saúde e de prevenção de doenças, passando a fazer curativos
em domicílio, medir a pressão e a glicemia, entre outras atribuições que
levarão atendimento primário à casa do paciente. Eles, também, poderão
ajudar no combate ao Aedes aegypti, transmissor dos vírus da zika,
dengue e chikungunya.
Atualmente, segundo estimativa do Ministério, até 30% dos agentes que
atuam no SUS já possuem a formação em Técnico em Enfermagem.
Com portalcorreio
Com portalcorreio
Nenhum comentário:
Postar um comentário