O reitor da
Universidade Estadual da Paraíba (UEPB), Rangel Junior, detalhou nesta
segunda-feira (2/10) o quadro de vagas para o concurso da instituição. Ao
todo, estão sendo abertas 197 vagas para cargos de nível fundamental,
médio e superior. Os salários chegam a R$ R$ 3.396,43. O anúncio ocorre
passados menos de 15 dias da decisão do Supremo Tribunal Federal (STF),
que determinar ao governo do Estado repasse integral do duodécimo da
instituição de ensino. A decisão foi da ministra-presidente, Cármen
Lúcia. Ela rejeitou o pedido de liminar protocolado pelo governador
Ricardo Coutinho (PSB) contra decisão do Tribunal de Justiça da Paraíba,
que já havia determinado o fim do contingenciamento.
De acordo com o
edital, o período de inscrições para o concurso será de 9 a 29 de
outubro. O dia 30 deste mês será a data limite para o pagamento do
boleto. As inscrições custarão R$ 60 para nível fundamental, R$ 80 para o
médio e R$ 100 para o superior. As provas serão aplicadas em Campina
Grande, no dia 3 de dezembro. Para o fundamental, estão sendo oferecidas
92 vagas para auxiliar administrativo e três vagas de auxiliar de
laboratório de análise físico-químicas. Serão 94 vagas para o médio,
sendo cinco para almoxarife, 86 para assistente técnico, uma para
técnico de segurança do trabalho e duas para desenhista projetista. Para
o superior, será uma vaga para administrador, uma para advogado, duas
para pedagogo, uma para economista, uma para psicólogo, uma para
farmacêutico industrial, uma para secretário executivo.
Os salários
serão de R$ 1.502,24 para os servidores de nível fundamental, R$
2.394,35 para o nível médio e R$ 3.396,43 para o nível superior. O
reitor Rangel Júnior explicou que a realização do concurso estava sendo
planejada há três anos. A situação, agora, segundo ele, ficou
insustentável. Tem mais de 500 pessoas que não são do quadro efetivo
prestando serviço na instituição de ensino. “A segurança da UEPB em
grande parte é terceirizada. Há muitos ainda que deverão se aposentar.
As ameaças com a reforma da Previdência tem feito com que as pessoas
corram para se aposentar e isso tem provocado um esvaziamento muito
grande no nosso quadro de servidores efetivos na universidade”, disse.
Rangel Júnior
lembrou a história da universidade, com mais de 50 anos. Ele lembrou que
a instituição vai completar 30 anos da estadualização. “Ainda é um
ótimo lugar para se trabalhar”, ressaltou o reitor. Em entrevista
recente ao Jornal da Paraíba, o reitor explicou que a realização do
concurso independe do aumento no repasse de verbas para a instituição
pelo governo estadual.
Com Jornal da Paraíba
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