terça-feira, outubro 11, 2016

Grupos protestam em defesa de vaquejadas após decisão do STF


 Protestos de vaqueiros e de trabalhadores de vaquejada acontecem na manhã desta terça-feira (11/10) em pelo menos quatro cidades da Paraíba. Na capital, o protesto começou às 9h na Praça da Independência, no Centro. Em Campina, o ato começou em frente ao Parque de Exposições Carlos Pessoa Filho, na saída para Queimadas. Os atos são contrários à decisão do Supremo Tribunal Federal (STF), que proibiu a atividade no estado do Ceará. Segundo os organizadores, estão programadas ações em Sumé, Cajazeiras, Pombal e Princesa Isabel.
 Segundo a organização, mais de 300 cavalos e mais de 500 pessoas  participam do ato em João Pessoa. Em Campina Grande, a organização estima 400 pessoas e 150 cavalos. A PM não acompanha os atos nas duas cidades, mas na capital, a cavalgada é monitorada pela Superintendência de Mobilidade Urbana (Semob).
Em Patos, a mobilização saiu do Campo da Liga no bairro Liberdade, percorreu as principais ruas do Centro da cidade e terminou no Terreiro do Forró, mas não há informações sobre o público.
  Já em Sousa, um aboiador conduz um grupo de cerca de 100 vaqueiros iniciaram o protesto por volta das 11h, no Parque de Vaquejada Júlia Beatriz, no bairro do Alto Cruzeiro, de onde saíram em direção à Câmara de Vereadores da cidade. O protesto não é acompanhado pela polícia. A manifestação foi articulada pela Associação de Vaquejada do Alto Sertão (AVASP) que existe há quatro anos e tem cerca de 200 membros.
 Cavalgada no Centro da capital
  De acordo com um dos organizadores da manifestação em João Pessoa, 
Valter Trigueiro Junior, o grupo recebeu a decisão com surpresa. "Entre aqueles ministros, alguns nem se tomarem sequer conhecimento do que é uma vaquejada. Estamos aqui de forma pacífica", diz. 
 Por volta das 9h50, o grupo saiu em cavalgada ocupando uma das faixas da avenida em direção à Assembleia Legislativa, na Praça João Pessoa, onde chegou às 10h50. Participam da cavalgada vaqueiros locutores, juízes de vaquejada, artesãos de equipamento de couro e ferro, e médicos veterinários que atuam no ramo. O grupo pretende entregar um ofício aos deputados para pedir a criação de uma lei que regularize a vaquejada como esporte.

 Com G1/PB

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