sábado, março 21, 2015

TJ promove mutirão carcerário com cerca de 400 processos em Guarabira

 O Tribunal de Justiça da Paraíba inicia, nesta segunda-feira (23/03), o Mutirão Carcerário na Comarca de Guarabira. Cerca de 400 processos de execuções penais que estão em tramitação na justiça serão analisados pela juíza Lílian Cananea, coordenadora do mutirão e titular da 1ª Vara Mista da Comarca de Santa Rita.
 O objetivo é acompanhar a execução da pena e garantir os benefícios carcerários dos apenados, a exemplo da concessão de regime aberto, semiaberto e regime condicional. O mutirão carcerário de Guarabira fará uma aferição do tempo de cumprimento da pena e se eles já se encontram efetivamente com esse direito.
 O mutirão é de médio porte e contará com a coordenação da juíza Lílian Cananea, da juíza da vara de Guarabira, um promotor de justiça, um defensor público, um técnico judiciário e servidores da Comarca de Guarabira. Será um mutirão presencial, na qual a magistrada irá analisar prontuário por prontuário, entrevistar preso por preso em audiência nas penitenciárias.
 As apreciações serão realizadas em uma sala de audiência montada dentro do Presídio João Bosco Carneiro, naquele município. Serão analisados e julgados processos envolvendo quase 400 presos: 185 já são apenados, 85 são provisórios e 120 fazem parte do regime aberto ou semi-aberto.
 A juíza Lílian Cananea explicou que o mutirão é uma forma rápida e eficaz de garantir direito e ouvir os apenados a respeito de suas sentenças. "Verificaremos quanto tempo ele já cumpriu de pena e se, por bom comportamento, podemos conceder regime aberto ou semi-aberto. Além disso, analisaremos também os casos dos que já se encontram nestes regimes", ressaltou.
 Na mesma semana (entre 25 a 27 de março), haverá também a inspeção da Comarca de Guarabira e cadeias adjacentes pelo Grupo de Monitoramento e Fiscalização do Sistema Carcerário (GMF), que tem como coordenador, o desembargador Carlos Beltrão, que se encontra de férias. Por essa razão, a inspeção inspeção será coordenada pelo juiz Carlos Neves, coordenador-adjunto do GMF.
 "Os mutirões decorrem do macro desafio colocado pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ), que se preocupa com o sistema carcerário a nível nacional. Segundo a lei federal que promulgou a resolução 96/2009, dando ao Poder Judiciário um novo norteamento de como atuar nessa área das execuções penais", explanou o juiz Carlos Neves, coordenador adjunto do Grupo de Monitoramento responsável pela inspeção das Comarcas.

Com Assessoria

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