O sistema eletrônico de votação da Assembleia Legislativa da Paraíba
quebrou durante o cadastro dos novos deputados estaduais, que tomaram
posse na manhã deste domingo (1º/02). Por conta disso, a sessão de eleição
da Mesa Diretora da casa foi suspensa e adiada para segunda-feira (2/02),
às 9h30. O deputado Ricardo Marcelo (PEN), que presidia os trabalhos,
considerou a “violação um ato de vandalismo”.
Ricardo Marcelo também apontou o deputado Tião Gomes (PSL) como
responsável pelo problema no sistema. "Não quebrei o equipamento, apenas
deliguei", disse o deputado. "Essa eleição tinha tudo pra ser fraudada.
Nenhum deputado foi chamado para acompanhar esse processo na urna",
justificou.
Até as 13h30 (horário local) o movimento ainda era grande no plenário e
havia expectativa de uma mudança no quadro, já que o Regimento Interno
da casa prevê que a eleição tem que acontecer no dia 1º de fevereiro do
ano de início da legislatura. Segundo o deputado Gervásio Maia (PMDB),
uma comissão de deputados, sendo três representantes de cada uma das
duas chapas, foi formada para que se chegue a um acordo. "Queremos
apenas respeito à maioria", disse Gervásio.
A possibilidade do uso da cédula de papel para eleição da mesa diretora já tinha motivado confusão na sessão preparatória para a eleição.
Foi preciso convocar seguranças para controlar a situação porque houve
confusão depois que o deputado Ricardo Marcelo rejeitou um requerimento
apresentado pelo deputado Jeová Campos (PSB), que solicitava a votação
manual. Ricardo Marcelo determinou que a votação acontecesse através do
sistema eletrônico. Irritado com a decisão, Jeová chegou a dar um murro
na mesa.
Com a decisão de realizar a eleição de forma eletrônica, foi
estabelecido um intervalo, para que todos os deputados passassem pelo
cadastro que habilita a votar utilizando o painel eletrônico. Foi
durante esse processo de cadastramento que houve um dano ao sistema.
O deputado Adriano Galdino (PSB), que é candidato à presidência da
ALPB, considerou um absurdo a suspensão da sessão. "A lei determina que a
eleição aconteça no dia 1º de fevereiro, temos que respeitar o que
prevê o regimento interno", justifica. Ricardo Marcelo também é
candidato à presidência da mesa.
Com G1/PB
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