segunda-feira, agosto 12, 2013

Hoje completa 30 anos do assassinato de Margarida Alves

  Hoje, dia 12 de agosto, completa exatamente 30 anos do assassinato da sindicalista paraibana Margarida Maria Alves. Um ato público será realizado em Alagoa Grande, cidade natal dela, pelas entidades de Defesa dos Direito Humanos, sindicatos e associações do município.A sindicalista morreu em 1983 com um tiro de espingarda calibre 12, quando se encontrava na porta de sua residência. O projétil da bala acertou o seu rosto.
Sindicalista Margarida Alves/Foto:internet
  Na época, as denúncias de Margarina Alves sobre fazendeiros da região na exploração e desrespeito aos diretos dos trabalhadores rurais teriam sido os motivos de sua morte. Cujo crime havia sido encomendo por um fazendeiro.
  A sindicalista ao discursar em 1º de maio de 1983, em comemoração ao Dia dos Trabalhadores no município, falou que estava sofrendo ameaças de morte. Porém, convicta de sua luta, ela chegou a dizer: "É melhor morrer na luta do que morrer de fome". No dia posterior, Margarida Alves foi executada na presença de seu esposo e filho. 
  Nascida e criada no município de Alagoa Grande, no Brejo da Paraíba, ela foi a primeira mulher presidente do Sindicato dos Trabalhadores Rurais do município, aonde permaneceu há 12 anos à frente da entidade.
 Ela deixou um importante legado que resultou em uma série de conquistas para os trabalhadores do campo, a exemplo  da  carteira de trabalho assinada, férias trabalhistas, 13º salário e jornada de trabalho de 8 horas diárias. 
 Dedicou-se a vida à luta pelos direitos dos trabalhadores rurais os quais eram explorados pelos latifundiários. E foi uma guerreira contra a escravidão e acabou revolucionando a atuação das entidades sindicais brasileiras.

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