terça-feira, novembro 22, 2011

Ex-presidiário é assassinado com três tiros na cabeça no Brejo

Uma multidãocompareceu à casa de
Coronel/Fotos: Gilvonildo Targino
      O ex-presidiário Edimilson Teodósio da Silva "Coronel" , 39 anos, foi executado com três tiros na cabeça nesta manhã de terça-feira(22). O homicídio aconteceu por volta das 8h30, na própria casa da vítima, na rua São João, bairro da Caixa d'Água, em Pirpirituba. O também ex-presidiário Francisco de Araújo Pontes “Ito”, de 35 anos, está sendo acusado de ser o executor do crime.

A esposa da vítima está
esperando o segundo filho do casal
    Segundo um vizinho da vítima, que não quis revelar o nome, relatou que Ito ao chegar na casa da vítima foi logo invadindo. Neste momento, o seu cunhado assistia TV deitado no sofá quando o acusado aproveitou o momento de distração e efetuou três disparos de arma de fogo na cabeça.  Na fuga, o acusado obrigou o motorista Antônio Ferreira Santana "Caganeira" a ajudá-lo a fugir. O motorista disse que foi tudo muito rápido. Ele até foi ameaçado por Araújo se não o levasse. "Deixei na saída da piscina, com destino a cachoeira do roncador", zona rural, disse ele.  
      A esposa da vítima, Francisca Elivânia Pontes, de 26, que está grávida de dois meses, disse que estava tomando banho quando tudo aconteceu. Ela pensou que tinha sido o seu vizinho, que mora na outra rua, e sempre gosta de atirar de espingarda. Ao se dirigir até a sala, encontrou o seu marido deitado no sofá sangrando muito e sem vida.
O ex-presidiário foi
executado quando assistia TV
      “Naquela hora foi um choque pra mim ver meu marido deitado alí ensanguentado e eu não sabia o que fazer no momento.  Além disso o meu filho estava comigo e viu toda a cena”, revelou.  Segundo ela, não sabe o motivo que levou a morte do seu esposo. Elivânia disse  que não viu a pessoa que o matou apenas ouviu dizer que tinha sido o próprio irmão." Mas  não posso afirmar porque não vi", acrescentou.
     A polícia foi até o local do ocorrido, onde lá  já se encontrava uma aglomeração de gente. O subtenente Jailton e Soldado Wanderlei tiveram que solicitar reforço ao comando do 4º BPM, já que na cidade a guarnição não dispõe de viatura para se locomover. A polícia está em diligência para prender o assassino. Tanto a vítima quanto o acusado já cumpriram pena.

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