Monique Andrade, sobrinha da juíza Mônica de Oliveira encontrada morta com um tiro no peito, afirmou nesta quarta-feira (18/05) que imagens de câmeras de segurança do prédio indicam que a magistrada cometeu suicídio. A Divisão de Homicídios da Polícia Civil investiga o caso, que segue sob sigilo de Justiça.
Segundo a sobrinha, o prédio onde a magistrada morava tem muitas câmeras no estacionamento, que captam vários ângulos.
“As imagens revelam ela saindo do apartamento com algumas malas. Ela caminha lentamente pelo estacionamento, até o carro. Depois se direciona para o banco do passageiro, na frente do veículo. Depois de longos minutos, ela comete suicídio. É nítido. É claro. Não há dúvida”, afirmou.
Monique, que também é advogada, confirmou que a arma utilizada era do juiz João Augusto Figueiredo de Oliveira Júnior, marido de Mônica.
“Ela se utilizou de uma arma que o esposo dela possui e que sempre está dentro do carro, no porta-luvas”, disse.
De acordo com a sobrinha, a juíza fazia acompanhamento psicológico e uso de algumas medicações.
“Ela era uma pessoa extremamente normal, extremamente calma, exercendo a profissão dignamente, exercia seu papel de mãe dignamente e de irmã. Ela devia estar sofrendo e não conseguia se abrir com ninguém”, relatou.
O corpo de Mônica de Oliveira deve sair de Belém às 17h desta quarta e, ainda segundo a sobrinha, o enterro será em Barra de Santana, na Paraíba, local de nascimento dela.
Velório
O corpo da juíza Mônica de Oliveira foi liberado pelo Instituto Médico Legal (IML) por volta das 4h desta quarta-feira (18) e começou a ser velado em uma capela na rua Domingos Marreiros, no bairro do Umarizal, em Belém. Também haverá um velório na Paraíba, com familiares e amigos.
Por G1/Pará
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