Felipe Félix Nunes, pai do menino Gael - que foi morto em São Paulo -, revelou que planejava viajar com a criança para conhecer o município de Prata, no Cariri da Paraíba. O garoto tinha 3 anos e morreu na segunda-feira (10/05), após ter sido encontrado com ferimentos no apartamento onde morava com a mãe, a tia-avó e a irmã adolescente, na Bela Vista, região central de São Paulo.
De acordo com Felipe, a maior parte da família dele, como também a da mãe de Gael, moram no Cariri paraibano e, por isso, ele planejava levar o filho para conhecer os familiares.
O corpo de Gael de Freitas Nunes começou a ser velado às 22h desta quarta-feira (12/05) no município de Prata, no Cariri da Paraíba.
A criança foi levada para a casa da avó paterna, onde a família começou a se despedir. Depois, o velório vai acontecer ao longo da noite na casa de parentes do menino. O velório aconteceria na quadra da Escola Cidadã Integral Francisco de Assis Gonzaga, localizada na mesma cidade, mas uma recomendação do Ministério Público da Paraíba provocou a mudança do local.
Apenas familiares e amigos mais próximos poderão participar do velório, por causa da pandemia.
Segundo a família do menino, o enterro dele está marcado para acontecer na manhã desta quinta-feira (13/0), no cemitério Jardim Saudade, também em Prata.
Mãe de Gael presa
A mãe de Gael foi presa na madrugada de terça-feira (11/05), menos de 24 horas após a morte do menino. O inquérito ainda não foi concluído. De acordo com a polícia, a mulher, de 37 anos, é suspeita de ter cometido as agressões que levaram à morte do menino na manhã desta segunda-feira (10). O menino chegou a ser levado para o hospital, mas não resistiu aos ferimentos.
A prisão da mulher ocorreu após ela prestar depoimento na 1º Delegacia de Defesa da Mulher, na capital paulista, por volta da meia-noite. Às 5h30, ela foi levada para o 89ºDP, no Portal do Morumbi, que tem uma carceragem feminina.
Ela foi indiciada por homicídio qualificado por meio cruel. A investigação já pediu à Justiça a conversão da prisão em flagrante da mãe para a prisão preventiva. O motivo do crime ainda é investigado.
Por G1/PB
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