Doce, barata e fácil de encontrar. Queridinha dos foliões, a bebida à base de catuaba, planta brasileira com fama de ser afrodisíaca, tem alta procura no Carnaval. Seu consumo exagerado, no entanto, está longe de ser terapêutico. "Ela é uma bebida processada, com aditivos químicos e açúcar adicionado", aponta Clarissa Fujiwara, nutricionista da Abeso (Associação Brasileira para o Estudo da Obesidade e da Síndrome Metabólica).
Para quem está de dieta, isso pode ser um problema. Apesar de o rótulo não trazer a tabela nutricional com as quantidades de cada item, o açúcar é um dos primeiros da lista de ingredientes, sem contar a presença de outros itens adocicados, como o vinho tinto e o suco de maçã --um dos que mais possui frutose, cujo excesso também repercute mal pelo corpo.
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Graças ao sabor suave, as doses descem quase imperceptíveis e ficam mais calóricas, fora o efeito engordativo do próprio álcool, que é mais calórico do que proteína e carboidrato.
Alto teor alcoólico
E olha que o álcool está presente em grande quantidade aqui Nas marcas mais populares, a graduação chega aos 14%, soma de álcool e de outras bebidas usadas na fabricação da catuaba, como o vinho tinto seco. Para se ter ideia, em uma latinha de cerveja são cerca de 5%. Trocando em miúdos, são 14 gramas de álcool a cada 100 ml, ou 98 calorias por dose de catuaba.
Por conta desse número, vale maneirar no uso. Mas é difícil estabelecer um limite máximo para os copos, pois cada organismo tem uma tolerância ao álcool. A medida tida como "moderada" pela OMS (Organização Mundial de Saúde) é de uma dose ao dia para mulheres e duas para homens.
Com Uol
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