O deputado tucano Pedro Cunha Lima não apenas sustentou sua posição de se manter contrário à votação da reforma da Previdência, como ainda subiu o tom das críticas ao governo Temer. O parlamentar declarou que não vai acompanhar a decisão do PSDB de ‘fechar questão’ em torno da matéria encaminhada pelo Planalto e ainda garantiu não temer prováveis punições da legenda.
Pedro disse não ter se encontrado com a Executiva Nacional, mas também que não iria modificar o posicionamento já anunciado antes. Na avaliação do parlamentar, ‘antes da reforma da Previdência, é preciso fazer a reforma dos privilégios’. “O governo é contraditório. Diz que precisa fazer essa reforma porque acabou o dinheiro e não para de aumentar gastos. Se a gente tem um país que quebrou, a gente tem começar os cortes de cima para baixo e não o inverso”, criticou.
Para o deputado, antes de mexer nos trabalhadores é necessário cortar os excessos do gastos do Poder Público. “O Brasil é um país que tem mania de proteger o rico, de privilegiar a camada de cima da sociedade. A gente tira do pobre para dar para o rico. A transferência de rendas é às avessas. Isso tem que acabar, e momento de fazer essa reforma é agora”, opinou. O paraibano integra a metade da bancada da legenda que é contrária à mudança na Previdência. De acordo com o líder do PSDB na Câmara, deputado Ricardo Tripoli (SP) mais de 20 dos 46 parlamentares ainda não foram convencidos do tema.
Para aprovar o texto na Câmara é preciso que, pelo menos, 308 dos 513 deputados votem a favor da matéria. Até agora, além do PSDB, o PMDB, o PTB e o PPS também orientaram a bancada a votar de forma favorável ao projeto encaminhado pelo Planalto.
Com blogodogordo
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