Morreu, na madrugada neste domingo, o cantor e compositor Belchior, aos
70 anos. Ele faleceu em casa, em Santa Cruz do Rio Grande do Sul, aos 70
anos. A informação foi confirmada pelo Governo do Ceará. A causa da
morte ainda não foi divulgada.
De acordo com os primeiros informes, uma ambulância do Samu chegou a
ser acionada para à casa do artista, mas os paramédicos já o encotraram
sem vida. O corpo de Antônio Carlos Gomes Belchior Fontenelle Fernandes
deve ser levado para Sobral, sua cidade natal, ainda hoje, onde deve
acontecer o enterro.
O governador do Ceará, Camilo Santana,
divulgou no Facebook a morte de Belchior e decretou luto oficial de três
dias. “Recebi com profundo pesar a notícia da morte do cantor e
compositor cearense Belchior" disse em nota.
Carreira e 'desaparecimento'
Com uma
riquíssima obra e discos considerados pilares da nossa música, Belchior
começou a fazer sucesso em meados dos anos 60, vencendo diversos
festivais de música da região. Em 1971, quando se mudou para o Rio,
venceu o IV Festival Universitário da MPB, com a canção 'Na Hora do
Almoço'. Seu trabalho mais conhecido é 'Alucinação' (1976), que ajudou a
consolidar sua carreira em todo o Brasil, com sucessos como 'Velha
roupa colorida', 'Como nossos pais' (gravadas por Elis Regina) e 'Apenas
um rapaz latino-americano'.
Em 1983 fundou sua própria produtora e
gravadora, a Paraíso Discos. Mais recentemente, Belchior virou tema dos
noticiários por seu suposto desaparecimento. Em 2009, surgiram as
primeiras notícias sobre o 'sumiço'. Turistas brasileiros afirmam
terem-no encontrado no Uruguai em julho do mesmo ano.
Em 2012,
ele e sua mulher deixaram a cidade uruguaia de Artigas, incluindo
algumas dívidas e pertences pessoais. Ao ser identificado passeando por
Porto Alegre afirmou que as noticias seriam falsas.
Com Odia
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