O empresário Rodolpho Carlos Silva dirigia um carro
de luxo, marca Porsche, quando passou por uma blitz da Lei Seca, por
volta das 2h da manhã de sábado (21/1), em João Pessoa. Ele não apenas
descumpriu a ordem de parada dada pelo Departamento Estadual de Trânsito
da Paraíba (Detran-PB), como também atropelou o agente Diogo Nascimento
de Souza. O funcionário do Detran chegou a ser socorrido, mas morreu no
hospital.
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Acusado Rodolpho |
Rodolpho fugiu, mas a placa do automóvel
(PBX-0909 - Brasília - Distrito Federal) caiu no local e foi recolhida
pela equipe. Ele teve prisão preventiva decretada quase que
imediatamente pela juíza Andréa Arcoverde, do 1º Juizado Especial Misto.
No entanto, menos de doze horas após a decisão, o desembargador Joás de
Brito, futuro presidente do Tribunal de Justiça da Paraíba, mandou
soltar o empresário, antes mesmo do mandado de prisão ser cumprido.
Rodolpho
Carlos está ligado a um poderoso grupo econômico no Nordeste. Ele é
filho do magnata paraibano dono do Grupo São Braz, que é um dos maiores
produtores de café torrado do país. E é neto de José Carlos da Silva,
ex-vice governador da Paraíba. Além do conglomerado de indústrias
alimentícias, a família também é dona de empresas de comunicação locais -
incluindo TV afiliada da rede Globo.
Na decisão que pede a prisão temporária de
Rodolpho, a magistrada destaca que a detenção é de extrema relevância
para elucidação do crime e apuração da participação do suspeito. “Em
verdade, o acusado evadiu-se do local do crime sem prestar socorro à
vítima, demonstrando a intenção de furtar-se a sua responsabilidade
penal pelos fatos praticados. Além do mais, o acusado, em liberdade,
poderá destruir provas, dificultando o esclarecimento do crime”, frisou a
juíza.
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O veículo que atingiu o agente |
O empresário
ainda está foragido. O delegado Marcos Paulo Vilela informou que a
Polícia Civil faz buscas para prender o suspeito. Ele afirmou que
denúncias sobre a localização de Rodolpho Carlos podem ser feitas no
Disque Denúncia 197.
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Agente caído após o carro bater nele |
Com correio braziliense
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