Homem com distúrbio mental tenta se suicidar de cima de telhado

José Aílton é doente mental 

  
  Um homem de 40 anos de idade, com distúrbio mental, se encontra desde amanhã de hoje (24), por volta das 10h, em cima do telhado de uma casa vizinha a sua transtornado com atitude de se jogar, situado à rua das Missões, bairro da Caixa D'água, em Pirpirituba. Policiais do destacamento local e o Corpo de Bombeiro foram acionados e estão neste momento tentando convencê-lo a descer, além da presença de uma ambulância à disposição dele. 

 Mesmo com a intervenção de alguns homens do Corpo de Bombeiros, José Aílton, conhecido como 'Nando,' ficou ainda mais perturbado com a presença e começou a correr de um lado pra outro. Em outro momento, o doente mental chegou a jogar algumas das telhas da 'Casa do Sopão', onde se encontra na maior parte do tempo, em dois homens da equipe de resgate os quais conversavam  com ele. Isso quando já se passam das 12h. 
  Uma multidão de curiosos gritava a todo instante para que ele pulasse. A polícia então pediu para as pessoas próximas dali se afastassem e que eles não fizessem mais isso, porque os policiais estavam tentando acalmá-lo para evitar uma coisa mais séria, como  o suicídio.  

Ao perceber a presença do Corpo
de Bombeiros, ele ficou mais agitado  

 Os pais de José Aílton, Joaquim Gomes da Silva e Celeste Luíza da Silva, disseram que há anos que o filho está assim e toma remédio controlado. Ele já ficou internado quase dois anos em hospital psiquiátrico - colônia Juliano Moreira, em João Pessoa. "Hoje, ele teve uma crise fortíssima e ocasionou isso ai. Como há um barranco quase colado a casa dele, no entanto facilitou a sua subida e dali ele não quis mais descer. Esta foi a primeira vez que Aílton subiu ali", frisou o pai.
 A família disse que esta semana, Aílton tirou a roupa no meio da rua e ficou mostrando as partes íntimas para as pessoas que passavam pela localidade. 
  Ivonete Gomes da Silva Souza, irmã de José de Aílton, contou que ele já tentou mata sua mãe com um facão e também com a cadeira; enquanto o seu pai, o doente mental colocou um fio desencapado dentro de casa para matá-lo, mas não conseguiu fazer isso porque Joaquim foi avisado antes do tempo . Em outra ocasião, Aílton tocou fogo na casa, onde antes morava no bairro Alto do Damião, com todos os objetos dentro e consequentemente as chamas consumiram tudo.
  Após quase seis horas de negociações, a equipe do Corpo de Bombeiros e a segurança militar local resolveram deixar o lugar. Duas horas depois, o doente mental desceu sem a intervenção de ninguém.