A mãe da jovem Alexandra da Silva Falcão, uma das vítimas do trio preso em Garanhuns (PE) suspeito de cometer canibalismo, afirmou na terça-feira (17) que tinha esperança de que sua filha ainda estivesse viva.
Trio suspeito de cometer canibalismo |
O corpo de Alexandra foi encontrado enterrado nos fundos da casa onde o trio morava em Garanhuns, cidade no agreste pernambucano. No mesmo local, também foi encontrado o corpo de Gisele da Silva, de 31 anos. Ambas teriam sido enterradas no local na semana passada, segundo a polícia. Os corpos de outras seis possíveis vítimas do trio ainda são procurados.
A mãe de Alexandra contou que, no dia 1° de março, a filha pegou um ônibus com uma das suspeitas do crime. A mulher, depois identificada como Isabel Pereira, teria "puxado conversa" com a jovem e oferecido um emprego de babá com salário de R$ 1.500.
- Ela [a suspeita] disse que morava com o marido, que era aposentada e ele também. Minha filha deu o telefone para ela entrar em contato e chegou em casa animada. Ela fazia planos de construir uma casa para morar com os filhos. Eu desconfiei do valor do salário. Muito alto para a atividade na cidade.
Depois desse encontro, Isabel teria ligado para Alexandra e marcado uma entrevista no dia 12 de março. Depois disso, a jovem nunca mais foi encontrada.
- Ela marcou com a minha filha na frente de uma creche. Quando ela chegou lá, ligou para mim. Foi a última vez que tivemos contato. Ela ainda disse que a mulher tentou desmarcar, mas que depois iria (sic).
No mesmo dia, Selma tentou localizar a filha e registrou um boletim de ocorrência. A mãe conta que buscou por pistas da casa onde a filha trabalharia e chegou a falar com a suspeita, que teria contado não saber do paradeiro da jovem.
- Um dia, o delegado me ligou e disse que tinha pistas de onde minha filha estaria, mas não falou mais nada. Depois de alguns dias, ele ligou de novo. Quando estava na delegacia, reconheci a voz da suspeita. O delegado informou que a minha filha estava morta e fizemos o reconhecimento do corpo apenas pelo crânio. Ela estava desfigurada. Até o momento que o delgado afirmou que ela estava morta eu ainda tinha esperança de a encontrar viva.
Com R7
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